Neste sábado (7), é celebrado o Dia da Independência do Brasil, uma das principais datas do calendário brasileiro pelo contexto histórico e marcante que o momento carrega para toda a história do país. Há 202 anos, em setembro de 1822, Dom Pedro I, então Príncipe Regente do Brasil, às margens do Rio Ipiranga, bradou pela independência do país perante a colonização portuguesa.
Apesar das resistências apresentadas, a data marcou o simbolismo da dissociação do Brasil com Portugal, e deu início a trajetória brasileira como nação independente. Naquele ano, o Brasil se tornou um Império, comandado por Dom Pedro I. Os portugueses, por sua vez, só reconheceram a constituição do Império no Brasil dois anos depois, após mediação da Inglaterra.
O que é muito importante ressaltar é que a Independência do Brasil, mesmo que marcada pelo brado de Dom Pedro I, estava sendo discutida há um certo tempo. Desde o dia 3 de junho de 1822 em reunião da Assembleia Constituinte e do dia 6 de agosto, nos manifestos de José Bonifácio, assinados pela princesa Maria Leopoldina, um mês depois. Além disso, estima-se que o grito de Dom Pedro I só foi noticiado duas semanas depois do ocorrido, devido às testemunhas do fato só terem feito o relato por escrito. Assim, o 7 de setembro marcou o fim do laço de colonização que o Brasil manteve com Portugal por mais de três séculos.
Feriado
O Dia da Independência só se tornou feriado mais de cem anos depois da consumação do fato. Por meio da Lei n° 662/1949, do governo de Eurico Gaspar Dutra, passou-se a celebrar a data como feriado. Desde então o dia é marcado por comemorações públicas nas grandes cidades, principalmente em Brasília, capital do país. No dia 7 de setembro são realizados desfiles das tropas das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), escolas, instituições e entidades civis.
Por Gabriel Spies/Ascom UNALE