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Por: Ilana Trombka 

Diretora-geral do Senado Federal

O Senado Federal tem passado por experiência administrativa singular nos últimos cinco anos. Os avanços, que perpassam as gestões do período, começam em 2012 com reforma administrativa e planejamento estratégico, avançam com um novo sistema de contratações e amadurecem com uma Carta de Compromissos. Hoje, o Senado trabalha com diretrizes estratégicas e seus projetos resultantes, traçados a cada dois anos.

O Programa de Sistematização de Contratações trouxe significativa economia de recursos numa área sempre sensível do setor público. Aperfeiçoou pesquisas de preços, unificou e racionalizou processos, azeitou e tornou eletrônico o fluxo entre setores. Os números mostram seu impacto: entre 2013 e 2017, o Senado acabou com compras fracionadas, saiu de nove contratações emergenciais para apenas uma, e derrubou de seis para duas as prorrogações especiais de contrato.

Planejamento, pesquisa e controle fizeram cair o preço das concorrências, assim como a distância entre recursos empenhados e autorizados. Se em 2012 a execução ficou 24% abaixo do montante autorizado, quatro anos depois essa diferença caiu para 4,5%. O gráfico orçamentário comprova: Senado economizou R$ 1,08 bilhão nos últimos cinco anos, grande parte obtida com o novo sistema de contratações. Mas também em outros setores: o processo eletrônico trouxe economia de quase 20% em papel A4, e o volume de água gasto em 2017 foi menos da metade do utilizado em 2012.

Frente à aposentadoria de servidores e à dificuldade de novas contratações, a capacitação é essencial para manter a Casa na trilha da excelência. Para tanto, um Programa de Formação Gerencial prepara e aperfeiçoa gestores. Em resumo, o Senado tem mudado ao praticar, todo dia, o lema de sua gestão: “fazer mais, e melhor, com menos”.

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