Por: Hold Assessoria Legislativa
Faltando menos de sete meses para o primeiro turno das eleições, é importante se fazer uma atualização do quadro sucessório. Vamos a ela.
No governo, a possível candidatura do presidente Temer divide até mesmo seu partido, o MDB. Poucos acreditam em sua viabilidade eleitoral. Mesmo a intervenção federal no Rio de Janeiro ainda não trouxe dividendos a ele – as pesquisas indicam que sua popularidade segue em torno de 5%. Muito pouco.
O desempenho pífio de Temer estimula outros nomes dentro do governismo. O deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ) teve sua pré-candidatura lançada com o apoio de diversos partidos da base. Apesar disso, ele terá até junho para viabilizar seu nome.
Também o ministro Henrique Meirelles segue em campo. Seu nome, porém, perde força a cada dia que passa. Suas chances são reduzidíssimas.
Apesar de alguns atritos com o Planalto, o governador Geraldo Alckmin pode se tornar o candidato governista. Com boa base no Centro-Sul do país, ele precisa reforçar sua presença no Nordeste. São reais as chances de que saia candidato.
Na oposição, a virtual impossibilidade de Lula disputar o pleito embaralhou as cartas. O PT ainda não tem um plano B – Haddad, Jaques Wagner e Patrus Ananias ainda são remotas possibilidades – e Ciro Gomes (PDT) pode ser a alternativa. Mas os petistas aceitariam ceder a cabeça de chapa para outro partido?
Enquanto isso, Jair Bolsonaro segue firme em campo. Após uma rápida turnê pela Ásia, ele filiou-se ao PSL e levou consigo sete deputados. Apesar dos ataques que tem recebido dos mais diversos setores, seu nome segue bem avaliado nas pesquisas.
Os demais pré-candidatos seguem buscando espaço. No momento, há apenas uma certeza – a disputa de outubro será bastante fragmentada, muito parecida com a de 1989.
