A Secretaria de Estado de Prevenção e Dependência Química (Sepredeq) do Rio de Janeiro informou que 69 municípios do Estado encaminharam 405 usuários de crack aos serviços de acolhimento da instituição em 2014. Os usuários de drogas ilícitas encaminhados aos outros atendimentos chegam a quase três mil pessoas no mesmo ano. Os dados foram apresentados pelo secretário, Filipe Pereira, em reunião realizada na quarta-feira (8) pela Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) criada para apurar as causas e consequências do consumo de crack no Estado.
Desde a criação da Sepredeq, em 2013, mais de cinco mil usuários de drogas lícitas e ilícitas passaram pela rede de atendimento, que somente abrange pessoas maiores de 18 anos. De acordo com os dados da instituição, o maior índice de consumo é o da cocaína inalada (57,8%), seguida do uso de álcool (37,1%) e do crack (21,3%).
No caso específico do crack, a secretaria apurou que a maioria dos usuários da droga acolhidos pela rede se trata na capital, é do sexo masculino, não é moradora de rua, possui o nível fundamental incompleto, cor parda, faixa etária entre 18 a 34 anos e consegue ficar na instituição de acolhimento por cerca de 60 dias.
Fonte: Agência ALERJ