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Com auditório lotado de estudantes, a CLDF premiou os projetos selecionados pelo edital “Boas práticas na área de Saúde Mental das Escolas”, em sessão solene transmitida ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube, com tradução simultânea em Libras. “Forjando a tessitura de Haia”, do Centro de Ensino Médio (CED) 1 de Brazlândia; “Rodinha de escuta”, do Jardim de Infância 3 do Gama; “Entre Afetos”, da Escola Classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá; “Coração que sente e chora”, da EC 3 da Estrutural, e Terapia Comunitária Integrativa, da EC do Gama, estão entre os dezenove premiados dos 48 projetos inscritos.

A autora da iniciativa, deputada Dayse Amarilio (PSB), explanou sobre a premiação, que busca contemplar escolas da rede pública de ensino do DF, com recursos de emenda parlamentar, para incentivar e apoiar projetos relacionados à saúde mental desenvolvidos nas unidades de ensino. “Premiamos ações que acontecem por conta do envolvimento e dedicação de gestores e atores da educação no DF”, afirmou.

Amarilio, que é enfermeira, revelou sua preocupação com a saúde mental de crianças e adolescentes, ao considerar que, “desde a pandemia de Covid-19, nunca mais seremos a mesma sociedade”. Ela citou pesquisa realizada pelo Datafolha, em 2022, quando foram entrevistados 1.308 responsáveis e 1.869 alunos de instituições públicas brasileiras. Segundo o estudo, na visão dos pais, cerca de 34% dos estudantes estavam tendo dificuldades para controlar as suas emoções, 24% dos jovens se sentiam sobrecarregados e 18% estavam tristes ou deprimidos. Diante desse cenário nacional e também de experiências próximas, surgiu a ideia do Boas práticas, narrou. Este fomento inicial deve alavancar outras edições da proposta, acredita a parlamentar.

Ao parabenizar a proposta, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, disse que a rede pública de educação do DF é rica em produção de projetos de excelência uma vez que os profissionais estão entre os melhores do País, pois eles criam, planejam e elaboram os próprios projetos pedagógicos.

Ela reforçou a importância de incentivar a saúde mental, enalteceu os profissionais responsáveis pelos projetos desenvolvidos nessa área e propôs a elaboração de um manual com os projetos premiadas a fim de multiplicar as ações.  “Vamos trocar a palavra adoecimento pela palavra saúde”, reforçou.

De acordo com a  psicóloga Jaqueline Ferraz Costa, especialista em saúde mental, “não podemos sentir vergonha de dizer que estamos sofrendo”. Nesse sentido, ela elogiou os projetos, que são fatores de proteção à saúde mental, bem como a iniciativa do Boas Práticas, que significa a “aplicabilidade da política em sua essência, que é melhorar a vida das pessoas”. Por sua vez, a professora Francisca Beleza enfatizou a importância das práticas integrativas de saúde para a comunidade escolar.

Fonte: CLDF

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