O Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama é celebrado em todo o mundo neste sábado (19), e tem como objetivo conscientizar a população mundial sobre os cuidados com a doença, popularizar as formas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento. A UNALE, ao longo de todo o mês de outubro, promove a campanha “Outubro Rosa: Transforme o amanhã, previna-se hoje”.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, estima-se 73.610 casos novos de câncer de mama somente em 2024. A estimativa de risco é de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Apenas cerca de 1% dos casos ocorre em homens.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que mulheres sem sintomas ou sinais da doença, com idade entre 50 e 69 anos, façam a mamografia a cada dois anos, pelo menos. O exame pode identificar o câncer antes dos sintomas se manifestarem. A mamografia nessa faixa etária, com essa periodicidade, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama.
É importante ressaltar também que mulheres com risco elevado de câncer de mama devem ter acompanhamento médico individualizado, pois não há ainda uma recomendação específica para esse grupo.
Além disso, as mulheres precisar estar atentas aos sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama, como:
- Caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor;
- Pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos;
- Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
O presidente da UNALE, deputado Sérgio Aguiar (CE), comentou sobre a relevância da campanha para a saúde pública no país e destacou o papel da entidade na conscientização da população. “A UNALE, neste mês de outubro, promove a campanha Outubro Rosa, com o objetivo de compartilhar informações e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce para as mulheres brasileiras e proporcionar maior serviço de acesso aos diagnósticos. Estamos aqui para fortalecer a luta do Parlamento e dos parlamentares brasileiros em prol da saúde pública”, salientou.
Por Gabriel Spies/Ascom UNALE
