Unale apoia campanha Novembro Azul

banner-face-novembo-azul-489x385Mais um mês se inicia e com ele uma nova campanha da Secretaria de Saúde da Unale. Após o sucesso das ações Setembro Verde, incentivo a doação de órgãos e tecidos, e do Outubro Rosa, dedicado ao diagnóstico precoce do câncer de mama, chegou a vez de conscientizar os homens sobre a importância de cuidar da saúde, durante o Novembro Azul.

Com foco na prevenção ao câncer de próstata – segundo mais comum entre os homens, sendo o primeiro o câncer de pele –, a campanha busca diminuir o preconceito acerca do exame preventivo e, desta forma, aumentar o número de diagnósticos precoces. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a chance de cura é de 90 % quando descoberta no início.

Mas é importante se manter atento, pois, embora seja considerado um câncer da terceira idade, ele é silencioso. Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos e em 95% dos casos, os sintomas só aparecem em estágio avançado. Assim, estima-se que serão diagnosticados 61.200 novos casos no biênio 2016/2017 e registradas em torno de 14 mil mortes por ano.

O presidente da Unale, deputado estadual Luciano Nunes (PSDB-PI), lembra que os exames preventivos frequentes são fundamentais para que a doença não seja descoberta em estado adiantado.“A campanha tem promovido uma mudança de paradigmas em relação a ida do homem ao médico. A consulta a um urologista é fundamental, pois é no diagnóstico precoce que está a chance de cura. Portanto, muito relevante esse alerta da campanha Novembro Azul”, defendeu.

A recomendação oficial da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) é que todos os homens devem procurar um urologista, anualmente, para realizar os exames preventivos, a partir dos 50 anos ou aos 45 em caso de histórico familiar.

“De fato, o câncer é ainda uma palavra tão alvejada por preconceitos que algumas pessoas nem sequer pronunciam a palavra”, comenta o vice-presidente da Unale, deputado Ricardo Barbosa (PSB-PB), que tem histórico familiar, teve a doença e conseguiu se curar. “Descobri a doença em um exame PSA realizado em 2015 e confirmei através de biopsia. Optei pela cirurgia robótica, realizada no Hospital Albert Einstein, um mês depois”.

Segundo o parlamentar, é importante falar do assunto para diminuir o preconceito. “Conto esta passagem da minha vida na esperança de que meu testemunho possa servir de motivação para que outros homens façam os exames e cuidem melhor de sua saúde”.

Novembro Azul na Unale

A campanha mundial surgiu na Austrália, em 2003, com o objetivo de conscientizar a população masculina sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. Introduzido no país pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, em 2012, o movimento realiza durante o mês, atividades em todos os estados brasileiros.

Como ação da Unale, serão enviados kits que auxiliarão o parlamentar no apoio e divulgação da campanha. O material contém as informações necessárias para que os parlamentares estaduais procurem um médico e mantenham o cuidado com a saúde.

Como diagnosticar o câncer de próstata whatsapp-image-2017-11-01-at-12-02-10

Esse tipo de câncer se desenvolve inicialmente dentro da próstata e cresce de maneira lenta, na maioria dos casos. Se não for diagnosticado, pode invadir as estruturas ao redor, chegar a corrente sanguínea e atingir outros órgãos.

Alguns dos exames indicados para o diagnóstico precoce são: o PSA (Antígeno Prostático Específico), e o toque retal, que devem ser realizados de forma complementar para diminuir o risco de falha. De acordo com especialistas, os exames são realizados através da coleta de sangue para análise do PSA e do exame digital da próstata e, ao contrário do que muitos imaginam, é pouco incômodo e rápido.

Há ainda a necessidade da realização da biópsia da próstata, que confirma ou não a suspeita inicial de neoplasia (tumor). Quando diagnosticado, o paciente precisa passar por uma classificação denominada estadiamento, que serve para saber o estágio em que se encontra a doença e classificar a agressividade do tumor. Tudo isso é necessário para oferecer de forma consistente as opções de tratamento, que são variadas.

Fatores de risco:

  • Idade (cerca de 62% dos casos são de homens a partir dos 65 anos);
  • Histórico familiar;
  • Raça (maior incidência entre os negros);
  • Alimentação inadequada, à base de gordura animal e deficiente em frutas, verduras, legumes e grãos;
  • Sedentarismo;
  • Obesidade.

 

Sintomas (só aparecem nos casos avançados):

  • Vontade de urinar com urgência;
  • Dificuldade para urinar;
  • Levantar-se várias vezes à noite para ir ao banheiro;
  • Dor óssea;
  • Queda do estado geral;
  • Insuficiência renal;
  • Dores fortes no corpo.

 

Marina Nery / Ascom Unale

Compartilhar
Notícias Relacionadas
Pular para o conteúdo