Search
Close this search box.

Os deputados petistas Chico Vigilante, Arlete Sampaio e Wasny de Roure uniram-se para discutir com a sociedade civil e representantes do GDF alternativas para fortalecer a economia solidária e o artesanato no Distrito Federal. Em audiência pública na segunda-feira (27), os distritais ouviram cobranças de mais pontos de venda e financiamento governamental para a compra de matéria prima.

Ao abrir a audiência, Chico Vigilante fez um resumo da história da economia solidária e pontuou ações do governo Agnelo Queiroz, dentre elas a autoria da Lei n° 4.899/ 2012, aprovada na Câmara Legislativa, que instituiu a política distrital de fomento à economia popular e solidária. “Com isso, cerca de 45 mil trabalhadores que produzem e comercializam a partir da cooperação e da sustentabilidade foram beneficiados”, destacou o parlamentar que sugeriu ainda uma ação integrada de diversos órgãos do GDF para avançar na aplicação da Lei.

Arlete Sampaio ressaltou o potencial da economia solidária, como um sistema de produção em que não há patrão e atravessadores, o que resulta em um preço mais baixo ao consumidor. “É uma economia que cresce 20% ao ano e já corresponde a R$ 40 bilhões do PIB nacional”, afirmou a deputada, que também destacou a existência de ações voltadas à economia solidaria no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária de 2013. Já Wasny de Roure pediu que os trabalhadores cobrem mais dos deputados distritais. “Reconhecemos a importância de vocês, e queremos fazer dessa luta uma luta de toda a sociedade do DF”, garantiu o presidente da Câmara Legislativa.

Comercialização – A reivindicação por mais pontos de comércio para os produtos da economia familiar e dos artesãos foi unânime. Coordenadora do Fórum de Economia Solidária do DF, Rosimery Pereira, reclamou da pouca oportunidade de venda, uma vez que o “talento criativo dos artesãos do DF é grande e diversificado”. A coordenadora do centro de economia solidária Recicla, Arte e Costura da Cidade Estrutural, Maria de Jesus da Costa, somou-se ao coro dos que criticaram a falta de locais de comercialização e apontou a necessidade de o governo investir nas famílias, como forma de diminuir a criminalidade. “Com o investimento nas mulheres e homens que trabalham na economia solidária e artesanato, fortalecemos as famílias, que é onde se pode resolver essas situações que envolvem os mais jovens”.

O Subsecretário de Economia Solidária da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Afonso Magalhães, reconheceu a necessidade de avançar na criação de pontos de venda e anunciou que o Centro Público de Economia Solidária, previsto na Lei n° 4.899/2012, será implantado. “Será um local para a discussão de políticas públicas. Hoje temos uma Lei que é um avião, mas uma estrutura que é um teco-teco” comparou o subsecretário.

A falta pontos de venda também foi ressaltada pelo secretário de Trabalho, Renato Andrade, que criticou ainda a “descaracterização da Feira da Torre”, que estaria deixando de ser um local exclusivo para os artesãos. O secretário aproveitou para divulgar o programa de microcrédito de sua pasta, o Prospera. “São até R$ 45 mil com as menores taxas de juros do mercado, liberado sem burocracia, à disposição de vocês”.

Fonte: Agência CLDF

Compartilhe!