A Associação Nacional de Servidores Públicos em Recursos Humanos do Legislativo (ANSREHL)
levou à 27ª Conferência Unale a troca de experiências sobre temas relacionados ao RH das Casas Legislativas, como a previdência para servidores e a automação de processos na otimização dos trabalhos legislativos. Os debates reuniram parlamentares e servidores de diversos estados.
Pela manhã, a coordenadora de Previdência Complementar da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALERN), Alcilene Fernandes, falou sobre a definição de planos de previdência para servidores e a importância do planejamento prévio da aposentadoria.
“Minha contribuição foi com o conhecimento do que é previdência e o novo formato, definido a partir da reforma de 2019, sobre as mudanças e como elas impactam na vida do servidor. Plantamos uma semente mostrando que o caminho é a Previdência Complementar e que, para isso, é necessário um planejamento não só das assembleias legislativas, mas dos servidores, para se ter um futuro adequado e com longevidade”, disse a palestrante.
Na segunda palestra, o coordenador de Administração de Pessoal do Senado Federal, Matheus Carrion, falou sobre “A automação nos processos de RH e de Gestão de Cargos Comissionados”.
“No Senado, trabalhamos com a premissa de que a relação do servidor com a instituição pode sempre evoluir. Trabalhamos com automação de sistemas para que o servidor que tem uma demanda junto ao órgão não entre em um fluxo que exija dias de análise e espera. Decidimos criar uma automação que é um fluxo de processos automatizados desde o pedido até a publicação. Eu entendo que isso pode ser um grande ganho para todas as assembleias. Sempre que automatizamos um processo simples, liberamos a equipe para pensar no cenário daquele órgão”, pontuou Carrion.
Os debates contaram com público das assembleias do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo,
Paraná, Acre, Rondônia e Rio Grande do Norte, entre outros. Bruno Garofani é diretor de Pessoal da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) e aprovou a troca de experiências que, na opinião dele, pode trazer maior eficácia aos trabalhos legislativos.
“Não tive muitas oportunidades de participar dos congressos da Unale, mas sempre que participo acho mais produtivo. Por mais que pareça algo simples, que é só ligar e falar com alguém, no dia a dia não é tão fácil. E quando temos um dia ou uma semana para participar exclusivamente desses debates, a produtividade é muito alta. Então, a necessidade de eventos como esse acaba sendo muito grande, porque traz grandes evoluções para as assembleias”, disse.
Teóphilo Moreira, diretor de recursos humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALEMG) e palestrante, também pontuou a possibilidade de evolução nos trabalhos, a partir de encontros como este.
“Os momentos que temos nas conferências da Unale são imprescindíveis para que possamos trocar conhecimento entre as assembleias legislativas de todo o Brasil, incluindo o Senado e, às vezes, a Câmara Federal. É um momento realmente precioso, em que podemos trocar experiências para aplicarmos em nossas realidades cotidianas. Isso aumenta a eficiência e a eficácia nos nossos eventos, das Casas Legislativas, nos nossos departamentos de pessoal e diretorias”, concluiu Moreira.
Por Daniela Abreu/Alerj
