O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, recebeu nesta quinta-feira (19), deputados federais, estaduais e autoridades de Montes Claros (MG) para tratarem da precariedade de recursos para os hospitais da cidade.
Os mineiros pedem ao ministério, a retroatividade da portaria que aumenta o teto de recursos liberados a Montes Claros e que foi publicada para junho (2012) e janeiro (2013), junto a outros pagamentos que o Ministério da Saúde (MS) deve à prefeitura. A dívida do sistema de saúde é de aproximadamente R$ 16 milhões. Questionaram também, a possibilidade de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à juros menores para que as dívidas mais antigas sejam trabalhadas.
O secretário Helvécio Magalhães, garantiu que o MS vai analisar as reivindicações: “Vamos analisar todas as reivindicações e tentar agilizar a liberação da retroatividade, só lembrando que é uma decisão que ainda precisa ser vista pelo ministro Paulo Macedo, pois depende de margem orçamentária”, afirmou.
Para o deputado estadual Arlen Santiago (PTB/MG), a situação é preocupante: “Estamos preocupados com a situação de Montes Claros. Os hospitais não têm recursos para pagar os médicos, que já fazem greve e nem para acertar com nossos fornecedores”.
Também participaram da reunião: o deputado federal José Silva (PDT/MG); o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite; o presidente do Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems) Macro Norte, Laerte Matheus; o secretário de Saúde de Montes Claros, Geraldo Edson Guerra; o Arcebispo da Arquidiocese de Montes Claros, D. José Alberto Moura; Maurício Botelho, da Secretaria Especial de Saúde do MS e outros.
Texto: Thayane Carvalho (ASCOM-Unale)
Foto: Jessen Peixoto (ASCOM-Unale)