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40953789_2104482986468624_4031328416526499840_nIniciando as atividades das campanhas voltadas para a saúde pública, a Unale, por meio da Secretaria de Saúde, promove neste mês o Setembro Verde, ação que busca a conscientização sobre a doação de órgãos.

Intitulada: “Existe vida após a morte”, a campanha deste ano buscará fortalecer a conscientização em todos os estados brasileiros da importância da doação de órgãos. Esta ação pode transformar e salvar milhões de vidas a cada instante.

Aqui no Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde, junto à Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o número de doadores de órgãos tem crescido. Em 2017, o país obteve o recorde histórico de 16,6 doadores efetivos para cada milhão de habitantes e, de forma inédita, a quantidade de doadores cresceu consecutivamente nos sete trimestres seguidos.

O número de transplantes de órgãos também cresceu no ano passado, foram cerca de 27 mil operações realizadas. De acordo com o Ministério, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem o maior programa público para transplante de órgãos do mundo, com isso, o Brasil é referência mundial na área de transplantes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Cerca de 96% dos transplantes são realizados totalmente com recursos públicos.

Atualmente, existem 33.674 pessoas na lista de espera por um transplante de órgãos e córnea, por isso é necessária e urgente a demanda daqueles que anseiam pela chance de uma nova vida. Porém, segundo o governo federal, os investimentos na área da saúde também têm sido constantes e crescentes. Os recursos entre 2008 e 2017, passaram de R$ 453,3 milhões para R$ 989,8 milhões, havendo um aumento de 218,3% no número geral de transplantes, com 8.669 transplantes de órgãos (sólidos) em todo o país.

Coração, fígado, pâncreas, rins e pulmões estão entre os órgãos que podem ser doados. Além deles, os tecidos e células como córneas, válvulas do coração, ossos, pele, sangue, medula óssea e cartilagens também fazem parte dessa lista de doação. O órgão mais doado tanto por doadores vivos quanto por falecidos é o rim, que atingiu 5.948 doações em 2017, sendo 4.808 de falecidos e 1.140 de vivos. Ao todo foram doados 8.178 órgãos em todo o Brasil em 2017.

Os dados de 2018 estão sendo computados, mas espera-se um avanço significativo nesta área da saúde pública, direito fundamental da sociedade.

A Unale acredita que através das ações do poder legislativo estadual, as Casas Legislativas estaduais terão um papel primordial para disseminar informações que buscarão enraizar na comunidade a conscientização sobre a doação de órgãos.

Seja um doador

Para ser um doador, não há necessidade de qualquer documento ou registro, basta que você informe a sua família. É muito importante deixar esclarecido que deseja fazer parte do banco de doadores de órgãos, já que ainda hoje, cerca de 43% das famílias de um potencial doador se negam autorizar a doação.

Ressalta-se que o cidadão falecido considerado indigente também pode ser doador, desde que seja possível identificá-lo civilmente (por meio da comprovação da identidade civil, certidão de nascimento ou qualquer outro documento válido como identificação) e que seus familiares sejam encontrados para autorizar a doação e a retirada de órgãos e tecidos. Pela lei brasileira que rege a área de transplantes, é vedada a remoção pós-morte de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoas não identificadas.

Saiba mais. (http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doeorgaos/)

Camila Ferreira/ Com informações do Ministério da Saúde

 

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