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A Rádio Câmara divulga a partir de hoje campanha contra a pedofilia na internet. O objetivo é alertar a população sobre o aliciamento e a exploração de imagens de crianças e adolescentes na internet.

A iniciativa foi idealizada para integrar as comemorações pelo Dia Mundial da Internet Segura (8 de Fevereiro).

O Dia Mundial da Internet Segura é comemorado em 65 países. Criado pela Insafe, da União Europeia, ele é organizado no Brasil pela Safernet, pelo Comitê Gestor da Internet e pelo Ministério Público Federal. E o tema deste ano é: “Estar online é mais que um jogo. É sua vida”.

A campanha, feita em parceria com a Polícia Federal, é composta de mensagens de 30 segundos que informam como agem os pedófilos, como se previnir da ação deles, como a família pode agir para proteger as crianças e os adolescentes, como identificar sintomas de abuso e como efetuar a denúncia.

Riscos

O chefe do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet da Polícia Federal, Stenio Santos Sousa, explica que a inteção é alertar as pessoas sobre os perigos a que estão expostas na internet. “A gente busca exatamente demonstrar para a população em geral que, apesar de a internet ser um lugar muito legal onde você pode realizar todo tipo de atividade, da mesma forma que na vida fora da internet, você precisa ter alguns cuidados para não perder a sua vida lá dentro”.

Esta é não é a primeira campanha da Polícia Federal com a Rádio Câmara. Já foram realizadas, por exemplo, campanhas sobre desarmamento e os riscos de uso do crack. Stenio espera que, assim com as anteriores, a campanha contra a pedofilia possa cumprir seu papel de informar o cidadão. Para Stenio, pessoas bem informadas se protegem melhor, colaborando assim com o trabalho do poder público.

Parcerias

Além da Rádio Câmara, as 1.600 emissoras parceiras também poderão divulgar a campanha. A Rádio Educativa da Universidade Federal de Ouro Preto (MG), por exemplo, vai veicular a campanha. Segundo o coordenador de Comunição Social da Universidade, Rondon Marques, o retorno desse tipo de iniciativa é facilmente percebido na cidade.

“Quando a gente lança uma campanha dessa, nós temos retorno tanto nas ruas, das pessoas que nos conhecem que vêm comentar e querem inclusive dar o seu depoimento sobre as questões, quanto o retorno que a gente recebe de pedido desse material para virar material de sala de aula, por exemplo, por um professor que quer discutir o assunto com seus alunos”.

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