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whatsapp-image-2018-03-05-at-13-08-30Por: Hold Assessoria Legislativa
Economia e política sempre caminharam juntas. O bom resultado da primeira impacta positivamente a segunda. Ao contrário, um resultado ruim na economia traz efeitos danosos para a política. Como se diz, “é a economia, estúpido”.
No caso brasileiro, o PIB recentemente divulgado terá forte repercussão. Após dois anos de queda forte, o crescimento de 1% dá algum alento para a sociedade. Mas o que virá?
Olhando-se os números nos detalhes, a recuperação é pífia. O agronegócio foi responsável por cerca de 70% do resultado – e é preciso lembrar que o setor gera pouco emprego, dada a automação. Por outro lado , a indústria estagnou. Pouco há o que se comemorar.
A sociedade não sente os benefícios da suposta recuperação. Os índices de desemprego seguem elevados e as expectativas não são das melhores. Em outubro, as urnas responderão a isso.
A nova agenda política do governo Temer, com foco na segurança pública, ecoa a realidade social. A violência é reflexo do desalento e da falta de esperança da população. Assim, uma campanha voltada para o combate ao crime, em todas as suas formas, terá apoio amplo e irrestrito. O Planalto acerta ao mirar esse alvo.
Deve ficar claro que a recuperação da economia deve ser um ponto central da agenda nacional. Os formuladores de políticas públicas, em todos os níveis, precisam se centrar nisso. O amplo debate (e a ação) é fundamental. O tema está colocado.
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