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Foto: Jessen Peixoto

Unale acompanhou reunião na qual ministro da Pasta sugere possível colapso na análise de demandas

Representando a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual e vice-líder do Governo do Estado de Pernambuco, Diogo Moraes (PE), esteve presente em reunião realizada na tarde desta terça-feira, 25, em Brasília, com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, para tratar da criação da Frente Parlamentar em Defesa do Ramal de Suape na Transnordestina, aprovada por unanimidade na Casa.

A lógica de estruturação do projeto foi inadequada e com isso foi gerada uma série de problemas, como: investimento descasado da demanda, utilização de banco público como variável de ajuste, inserção de estatal nas sprs, entre outros fatores que levam ao fracasso de uma concessão.

Com isso, a Transnordestina tem sido um dos problemas de difíceis soluções do Ministério por motivos como o seu elevado valor e quando se analisa o que foi projetado, não existe uma carga para atender o ramal de Pernambuco – Suape, e o ramal do Ceará – Pecém. “Não tem carga para os dois, eles não coexistem”, disse o ministro Tarcísio. Para esta conclusão foi realizado estudo técnico para seja aplicada uma gestão pública eficaz e em conjunto com todas as plataformas do Estado Democrático e dentro das determinações constitucionais e administrativas previstas, uma delas por meio da apresentação de uma medida provisória, pós-realização de consulta pública.

Foto: Jessen Peixoto

No encontro, o ministro explicou que a Pasta trabalha na viabilização das demandas, mas alertou que o Poder Executivo está em colapso devido às falhas estruturais de execução que foram apresentadas nos projetos das demandas. Ele também relatou que “neste momento se encontra-se dois processos de caducidade de concessão no Ministério, mas se for declarada a caducidade dessas concessões, será disparada a dívida das concessionárias e com isso elas teriam que aportar bilhões de reais para pagar os credores”.

Outro ponto de destaque da reunião foi a explanação que não existe uma predeterminação para que seja executado um ramal em detrimento de qualquer outro ramal que compõem a Transnordestina, mas sim a viabilidade da eficiência financeira e de investimento da unidade federativa.

Ao encerrar a pauta, foi tratado ainda da retomada das obras para a conclusão da BR-104 e Freitas disse que o que se busca no Ministério é a melhor solução técnica para o atendimento da demanda”, afirmou Freitas.

Por Camila Ferreira/ Ascom Unale

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