A carreira política de Simon se encerra no dia 31 de janeiro/15, data que celebrará seus 85 anos (65 deles dedicados à política) e concluirá o quarto mandato no Senado. A data é tratada com melancolia por ele: “É melhor sair vivo do que morto”. Ele planeja um discurso de despedida pregando a renovação da Casa. “Nós não estamos nos dando conta do momento que o Brasil está vivendo.
Brasília já teve todo tipo de crise de corrupção, tudo o que se pode imaginar nós já vivemos. Mas hoje é pior: estamos vivendo em função do ‘É dando que se recebe’ e do ‘toma lá dá cá’. Não existe mais partido, ideologia, conteúdo, nada”, afirma.
Nas eleições de 2014, políticos tentam colar a imagem ao legado de Simon em busca da herança eleitoral – 1,8 milhão de votos em 2006. O senador tem como prioridade eleger o filho Tiago, de 44 anos, para a Assembleia Legislativa gaúcha. O senador defendia a candidatura de Eduardo Campos à Presidência, apoia o peemedebista José Ivo Sartori ao governo do Estado e o deputado Beto Albuquerque (PSB) ao Senado.
Fonte: Marcela Mattos/Veja.com