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Por Prof. Diedson Alves (Mestre em Ciência da Educação).

O filósofo grego Aristóteles não conseguia ver o distanciamento entre o cidadão e a política, o mesmo relacionava como algo impossível de dissociar, como corpo e alma. “Homem é um ser que necessita de coisas e dos outros, sendo, por isso, um ser carente e imperfeito, buscando a comunidade para alcançar a completude. E a partir disso, ele deduz que o homem é naturalmente político. Além disso, quem vive fora da comunidade organizada (cidade ou Pólis) ou é um ser degradado ou um ser sobre-humano (divino)”.

Assim analisando o contexto brasileiro, quanto mais se aproxima o processo eleitoral, mais vimos o fervor mexendo com os comportamentos, discursos e posturas da sociedade brasileira, a cada pesquisa, a cada articulação de bastidores, a cada discurso exposto por candidatos ou pré candidatos, traz repercussão nos diversos espaços presenciais e ou virtuais tomados por defesas eufóricas apaixonadas.

Num Brasil que se apresenta, segundo muitas cientistas políticos, bipolarizado, de duas vias, tem provocado ainda mais o acirramento, o embate a cada assopro provocado por aqueles que postulam, principalmente o executivo federal tendo desdobramento nas demais esferas eletivas. O que não se pode perder de vista é aquilo como a política foi pensada antes de Cristo: “A política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça.”

Assim, espera-se, que toda essa atmosfera de disputa seja canalizada para a justiça, para um bem comum, para a ética, para a razão, sendo materializada no princípio básico pensado por Aristóteles: “a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou pólis), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva)”.

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