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Há quase 50 anos, a menina Araceli Sánchez Crespo, de oito anos, foi encontrada com o corpo desfigurado por ácido e marcas de violência e abuso sexual, seis dias depois de ter desaparecido, em 18 de maio de 1973. Em 2000, a data foi instituída como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Lei nº 9.970/00) e o mês conhecido pela campanha Maio Laranja.

O debate é de extrema importância, uma vez que a cada hora, três crianças são abusadas no Brasil, 51% com idades entre 1 e 5 anos. Sendo que, até 90% dos agressores sexuais são pessoas do convívio familiar: 30% são pais e 60% conhecidos da vítima e de sua família.

Ainda de acordo com a última cartilha do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, publicada em maio de 2021 com informações do Disque 100 — serviço gratuito para denúncias de violações de direitos humanos, de 2011 a 2019, foram registradas mais de 200 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes.

Além disso, pesquisas ainda afirmam que apenas 10% dos casos são notificados às autoridades, o que nos faz chegar à cifra de mais de 2 milhões de casos neste período em nosso país. Assim, de acordo com panorama organizado pelo Instituto Liberta, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de exploração sexual, estando apenas atrás da Tailândia.

MAIO LARANJA
A campanha é uma iniciativa que visa dar visibilidade a este assunto, já que, somente por meio da informação e conscientização, é possível combater o problema. Por isso a Unale apoia o Maio Laranja.
Em 2022, a entidade desenvolveu toda a campanha de marketing para divulgação em redes sociais e disponibilizará o material gráfico para uso dos parlamentares e Casas Legislativas.

DENÚNCIA
Se houver quaisquer suspeitas de violência ou exploração sexual infantil, os pais, responsáveis ou a própria vítima podem ligar para o Disque 100 ou buscar o Conselho Tutelar mais próximo.

Marina Nery/Ascom Unale
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