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O velejador Lars Grael defendeu nesta sexta-feira maiores investimentos em educação para permitir ao país se tornar uma potência olímpica. Citando seus exemplos, ele afirmou que a sociedade precisa participar mais da vida política do Brasil a fim de ampliar suas conquistas. Lars Grael falou a uma plateia atenta na palestra de encerramento da XV CNLE.

lars_siteO velejador Lars Grael defendeu nesta sexta-feira maiores investimentos em educação para permitir ao país se tornar uma potência olímpica. Citando seu próprio exemplo, ele afirmou que a sociedade precisa participar mais da vida política do Brasil a fim de ampliar suas conquistas. Lars Grael falou a uma plateia atenta na palestra de encerramento da XV Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE), reunida no Costão do Santinho, em Florianópolis, em Santa Catarina.

O esportista, que perdeu a perna direita em acidente, superou dificuldades, voltou a velejar e conquistou o tricampeonato sul-americano na categoria Star. Durante sua exposição, disse que muitas vezes teve momentos de profunda angústia e revolta, mas com a ajuda de muitas pessoas superou as adversidades e retomou a vida normal.
“Nossos limites são impostos por nós mesmos” – ensina Grael, para quem “o pessimista reclama do vento, o otimista espera ele mudar e o realista ajusta a vela”. Outros ingredientes que deixou claro para a superação de dificuldades são a humildade e a dedicação.

Para o medalhista olímpico de Seul (1988) e Atlanta (1996) o Brasil tem um longo caminho a percorrer para se tornar, de fato, uma potência olímpica. O primeiro passo é resgatar a prática de educação física nas escolas, como forma de criar uma geração mais apta à prática esportiva. Não será uma ou outra conquista isolada, seja na futuro Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, ou outra competição internacional, que vai mudar a situação brasileira na opinião de Lars Grael.
Ele citou o exemplo da Grécia que fez investimento maciço para promover as primeiras olimpíadas do século XXI, mas não criou uma estrutura esportiva capaz de garantir bons resultados ao país no médio prazo. Para ele, é preciso ter uma política definida, de longo prazo, com planejamento bem efetuado para que o país possa, de fato, conseguir chegar ao seleto grupo de potência olímpica.

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