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Brasília – A quarta pesquisa Ibope/Rede Globo sobre a corrida presidencial, divulgada terça-feira (16), mostrou que a presidente Dilma Rousseff (PT) caiu 3% nas intenções de voto dos eleitores, enquanto Aécio Neves (PSDB) subiu quatro pontos e Marina Silva (PSB) oscilou um ponto para baixo, dentro da margem de erro. Dilma continua à frente de seus adversários, com 36% das intenções de voto. Marina tem 30% e Aécio Neves subiu para 19%.

O quarto colocado nas pesquisas, Pastor Everaldo, marcou 1% das intenções de voto. Os demais candidatos à Presidência — Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL), Zé Maria (PSTU), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) — somaram 1%. O percentual/votos em branco e nulos diminuiu de 8% para 7%.

A pesquisa mostra que deve haver segundo turno e traça três cenários possíveis. No mais provável deles, de acordo com os números atuais, Marina e Dilma estão tecnicamente empatadas, dentro da margem de erro, mas com Marina numericamente à frente da candidata petista. Marina manteve 43% das intenções de voto, mesmo patamar do último levantamento. Dilma marcou 40%, dois a menos que os 42% registrados na pesquisa anterior.

Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, em uma semana diminuiu pela metade a diferença entre os dois candidatos, de 15 para sete pontos percentuais. A petista registrou 44% das intenções de voto, uma queda de quatro pontos em relação à pesquisa anterior, quando Dilma teve 48%. Já o tucano subiu 4 pontos em relação ao último levantamento, avançando de 33% para 37%. Em uma simulação de Marina contra Aécio — a hipótese menos provável –, a candidata do PSB marcou 48% das intenções de voto, contra 30% do tucano. Na pesquisa anterior, Marina tinha 51% e Aécio, 27%.

O levantamento divulgado mostrou também que a aprovação da maneira como Dilma está governando se manteve estável, em 48%. A desaprovação também não variou, ficando congelada no patamar de 46%. A avaliação do governo teve leve piora, dentro da margem de erro. Os que avaliam o governo como ótimo ou bom oscilaram de 38% para 37%. Os que consideram regular se mantiveram estáveis, em 33%. As avaliações de ruim e péssimo também ficaram iguais, em 28%.

Publicado no O Globo em 17/09/14

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