O segundo dia da 25ª Conferência Nacional da Unale contou com um painel para debater sobre “Gestão pública dos estados: cenário para os próximos quatro anos”. Participaram da plenária, presencialmente, a governadora eleita do estado de Pernambuco, Raquel Lyra, o governador reeleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite e, virtualmente, os governadores reeleitos de Minas Gerais e Goiás, Romeu Zema e Ronaldo Caiado.
O debate girou em torno da importância da união dos poderes executivo e legislativo para o progresso da gestão pública, independente dos partidos políticos, do diálogo dos gestores com a população, da necessidade de um olhar mais sensível aos mais vulneráveis e o respeito às diferenças, do acompanhamento constante das mudanças da sociedade, da responsabilidade fiscal, assim como o compromisso com a democracia.
Para Raquel Lyra, é necessário que não só Pernambuco, mas o Brasil como um todo deixe de lado tudo que divide o país atualmente e olhe para o que une.
“Nosso país está dividido e nós como gestores públicos precisamos começar a trabalhar por aquilo que nos une. Para um bom governo não é preciso fazer nada ‘de Marte’, mas sim o básico. É garantir os direitos básicos da população, como a comida no prato, a oportunidade e a saúde. É, ainda, lutar pela diminuição das desigualdades que é tão grande. Nós somos capazes e vamos batalhar por isso nos próximos anos”, ressaltou Raquel.
Durante a sua fala, Eduardo Leite enfatizou a importância de resgatar o verdadeiro sentimento e propósito da política. “Muitos políticos quando entram na vida pública se perdem, esquecem dos propósitos que os fizeram concorrer para entrar no governo. Nós não nos elegemos para ser, mas sim para fazer. Para mudar a vida daqueles que confiaram o voto na gente. Estamos vivendo um momento de extremos no qual procuramos culpados e esquecemos de buscar soluções. Então esse resgate precisa ser feito”, explicou.
Por Martina Arraes