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A gestão informatizada dos arquivos e processos legislativos foi o tema principal da reunião da Associação Nacional dos Gestores de Documentos dos Legislativos Estaduais, Municipais e Distrito Federal (AGEDOC), realizada na manhã desta quarta (09), durante a 25ª Conferência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). O grupo ainda propôs a criação, em nível nacional, de uma comissão voltada à padronização da gestão documental nas casas legislativas estaduais.

Ana Cláudia Miranda, tesoureira da AGEDOC e servidora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), apresentou um relato da digitalização dos arquivos e processos na instituição, com vistas a promover a transparência, uniformizar formatos e reduzir a utilização de papel. No mesmo sentido, a servidora da Assembleia Legislativa do Amazonas, Núbia Seixas, comentou que é necessário fomentar a transformação da cultura institucional para que a gestão digital seja efetiva. “Mudar o pensamento dos colegas servidores sobre o uso de papel é difícil, mas vamos conseguindo gradualmente”, destacou.

O presidente da Assembleia do Departamento de Canelones, no Uruguai, Juan Rippol, apresentou um relato sobre a coordenação nacional de bancos de dados e documentos do país vizinho. O parlamentar argumentou que a uniformização de processos entre os estados “permite a eliminação de papéis, melhor gestão, transparência, inclusive com acompanhamento da execução do orçamento, o que permite um controle mais efetivo do Legislativo sobre o Executivo”.

A proposta de criação de uma instância nacional a fim de padronizar a gestão de documentos foi comentada pela presidente da AGEDOC e servidora da Alepe, Cynthia Barreto. A gestora explicou que a ideia é articular, junto ao Congresso Nacional, a criação de uma comissão permanente de avaliação de documentos (Cpad), composta por técnicos que poderiam emitir regulamentos sobre o gerenciamento documental.

Por Raero Monteiro

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