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Planejamento. Esta a receita do gerente da Fifa, Henry Grimbeek, para que o Brasil seja bem sucedido na realização da Copa de 2014. Ele falou a uma plateia atenta, durante palestra realizada na XV Conferência Nacional de Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE), que termina amanhã, em Florianópolis (SC).

grimbeek_sitePlanejamento, planejamento e planejamento. Esta a receita do gerente da Fifa, Henry Grimbeek, para que o Brasil seja bem sucedido na realização da Copa de 2014. Ele falou a uma plateia atenta, na tarde desta qunita-feira (19), durante palestra realizada na XV Conferência Nacional de Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE), que termina amanhã, em Florianópolis (SC).

Durante duas horas, ele falou da experiência da África do Sul para a realização da Copa do Mundo de 2012, naquele país. Responsável pela coordenação da Copa no país sul-africano, Grimbeek insistiu em que a confiança do país-sede do Mundial em sua capacidade de gerir bem o evento é de fundamental importância para que tudo dê certo.

“O Brasil pode, sim, fazer uma boa Copa do Mundo” – afirmou o executivo da Fifa, que reafirmou sua convicção de que o país vai conseguir superar as dificuldades e fazer bonito na promoção do maior evento mundial.

De acordo com ele, 20% do sucesso de uma Copa do Mundo depende de uma boa política de planejamento do evento, que envolva a infraestrutura, estádios, questões de segurança e mobilidade de torcedores. Os 80% restantes são, em sua opinião, decorrentes da realização da Copa. Ele alertou, no entanto, que nessa fase, o país-sede será assistido por uma audiência de 1 bilhão de pessoas espalhadas pelo Planeta.

Em 2014, todos vão assistir a Copa do Mundo do Brasil. Se algo der errado, todos estarão vendo”- afirmou. Por isso, ele considera indispensável que se faça o planejamento bem feito das ações para que, quando a bola rolar nos estádios, tudo tenha sido feito para permitir que o futebol se destaque.

Nesse contexto, o gerente da Fifa destacou que os investimentos realizados em infraestrutura – aeroportos, portos, saneamento básico, vias de transporte – vão deixar um legado para as cidades-sedes que, por isso mesmo, precisam dispor de um plano de marketing para se projetar no mundo. Assim, por exemplo, elas devem oferecer atrativos para conquistar as torcidas dos países mais competitivos, como a Alemanha, Itália, Argentina, Holanda e Espanha.

Para ele, o Brasil tem condições de bancar os investimentos necessários à realização da Copa e acabar “lucrando” com eles, através do retorno que vão deixar nas cidades-sede. Essas, em sua opinião, devem definir suas prioridades e acreditar que serão beneficiadas com os investimentos que terão de realizar.

“É preciso que as cidades-sede criem marcas próprias, disponham de um centro de controle de atividades e tenham sempre em mente que, ao final do torneio, terão um legado positivo” – afirmou Grimbeek, para quem é, ainda, indispensável criar um programa de voluntários, que seja bem treinado, para dar assistência às necessidades do evento.

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