A Frente Parlamentar Interestadual em Defesa dos Direitos das Pessoas com Epilepsia (FPIDP) da Unale, se reuniu de forma remota, na tarde desta terça-feira (17), com o intuito de traçar metas para o ano e planejar ações para o Março Roxo — mês de mobilização acerca da conscientização sobre a epilepsia.
O presidente da Pasta, deputado Rodrigo Delmasso (REP-DF), falou da intenção de realizar uma ação, no dia 26 de março (Purple Day / Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia), em todos os estados. “A Unale fará o envio de balões para todas as Casas realizarem esse ato simbólico de soltá-los. Bem como do material digital da campanha para trabalharmos nas redes sociais”, pontuou Delmasso.
Em concordância, a deputada Goretti Reis (PSD/SE) se prontificou a “tentar fazer uma ação bem bacana em Sergipe, onde temos tido uma abertura boa com os demais parlamentares para tratar essa temática”.
A Frente também planeja enviar um ofício para que o Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior Eleitoral, Palácio do Planalto, Assembleias Legislativas, governos estaduais, prefeituras e Tribunais Estaduais de Justiça realizem a iluminação de seus prédios, em apoio ao Março Roxo. “Estamos andando devagar por conta da Covid-19, mas qualquer ação para a sensibilização sobre a causa é de grande valia”, complementou o presidente.
A Frente, lançada em fevereiro de 2018 pela Unale, já possui vários frutos, como destacou a deputada Cristina Almeida (PSB-AP). “Aqui em nosso estado, aprovamos dois projetos nessa área. O primeiro reserva vagas em concursos para pessoas com epilepsia e o segundo, tem diretrizes para acompanhamento educacional de alunos com epilepsia”, disse Cristina.
Fórum Nacional
Outra ação planejada pela Pasta para o mês, é a realização de um Fórum Nacional de Combate ao Preconceito Contra as Pessoas com Epilepsia. O evento deve ser realizado de virtualmente, em 25 de março (quinta-feira), às 19h e deve ser transmitido pelas redes sociais da Unale.
O intuito do evento é apresentar os avanços nas pesquisas, as opções de cirurgias para a cura da doença e o uso do canabidiol como tratamento. Além de debater as leis que já existem, para enxergar o contexto nacional e de cada estado, como mecanismo de orientação para ampliação das ações da Frente.
Por Marina Nery / Ascom Unale