Retornar ou não todas as atividades presencias? Permitir o retorno geral das aulas nos ambientes físicos? Liberar eventos? Retomar, de maneira célere, a economia? Esperar a vacina para a encerrar o válido isolamento social? Esses são alguns dos questionamentos que permeiam os governantes de muitas unidades federativas, em especial aquelas que já vivenciam uma possível segunda onda de contaminação.
As incertezas do “novo amanhã” são muitas, mas a certeza de que o combate ao vírus, que ceifa milhares de vidas todos os dias, deve ser eficaz.
No Amapá, por exemplo, a suspensão das aulas presenciais nas escolas da rede municipal e privada de Macapá foram prorrogadas por mais 30 dias. No Amazonas, alguns bares foram fechados por funcionarem contra o decreto de prevenção da Covid-19. No Piauí, foram registrados cerca de 168 novos casos de contágio, nas últimas 24 horas.
Em eixo contrário, em Roraima segue válido o decreto de retomada das aulas presenciais em alguns níveis de ensino. Assim como em São Paulo, o ensino médio da rede pública e privada retomou aulas presenciais hoje (03).
Pernambuco também entrou na última etapa do plano de convivência com a Covid. Foi autorizado o retorno das aulas presenciais do ensino fundamental e educação infantil da rede privada, de forma gradativa, a partir do dia 10 de novembro. Já no Ceará, o decreto de isolamento foi prorrogado por mais uma semana e na Bahia, o decreto governamental teve algumas medidas afrouxadas e outras prorrogadas até o próximo dia 15, assim como no Mato Grosso do Sul, local que recentemente, passou por um grande aumento do número de infectados.
No Distrito Federal, órgãos da Administração Pública se preparam para o retorno do trabalho presencial. Alguns deles já vêm funcionando de forma mista, outros serviços permanecem remotos e no Goiás, as aulas presenciais foram autorizadas a serem retomadas.
No que se trata à atividade das Casas Legislativas, destaca-se a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, uma das primeiras do País a retomar as atividades administrativas e parlamentares de modo presencial, voltou a estabelecer regras rígidas de isolamento social e acesso, depois de expressivo aumento do número de casos de Covid-19 e de pessoas em tratamento da doença.
Veja abaixo o cenário nacional das Unidades Federativas e das 27 Casas Legislativas Estaduais: