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Foto/Divulgação

De acordo com o Ministério da Saúde, no último sábado (15), foram enviadas 1,2 milhão de vacinas Covid-19 pediátricas da Pfizer para todo País. Com isso, alguns estados já começaram a vacinar crianças de 5 a 11 anos com a primeira dose. São eles: Bahia, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará,  Espírito Santos, Maranhão,  Sergipe, Distrito Federal e na Paraíba.

E nesta segunda-feira (17), mais dez estados continuarão com o cronograma de vacinação, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. As demais são Rio Grandes do Norte, Goiás, Amazonas, Pará, Acre, Amapá e Rondônia. Em Mato Grosso e Piauí, terá início apenas o pré-cadastro.

De acordo com a orientação do governo federal, a vacinação infantil ocorrerá:

– Em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas. O intervalo entre a primeira e a segunda dose do produto da Pfizer é de oito semanas.

– Sem necessidade de autorização por escrito, desde que pai, mãe ou responsável acompanhe a criança no momento da vacinação e com intervalo de oito semanas.

No entanto, cada estado (e em alguns casos, municípios), podem apresentar diferenças na logística de vacinação. A recomendação é entrar nos sites das respectivas Secretarias de Saúde para saber como cada estado irá distribuir as vacinas entre a primeira e a segunda dose.

Importância da vacinação infantil

De acordo com a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid), um dos principais motivos para iniciar a vacinação de crianças contra Covid-19 no Brasil é impedir casos graves e mortes nesse público e novas ondas de transmissões, sobretudo pelo surgimento de variantes.

Vacinar as crianças interferirá também na proteção indireta da população, já que aumentará a cobertura vacinal e diminuirá a circulação do vírus e suas variantes. Como consequência, pessoas que não podem se vacinar, seja pela idade (crianças muito pequenas) ou por questões de saúde (os que têm restrições médicas), ficam mais protegidas.

Identificação entre vacinas contra Covid-19 para crianças e adultos

Umas das principais diferenças das vacinas para crianças daquelas que são aplicadas em adultos é a cor das tampas, enquanto as pediátricas são laranjas, as dos maiores de 12 anos são roxas. O objetivo é facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e pelos responsáveis que acompanharão os pequenos nos postos de saúde.

Outra mudança importante é a dosagem, enquanto para os maiores de 12 anos as doses da Pfizer são de 0,3 ml, para os mais novos a dosagem é inferior, de 0,2 ml. O tempo de armazenamento também muda. Enquanto para os mais velhos o imunizante pode ficar na geladeira entre 2ºC a 8ºC durante apenas um mês, para os pequenos são permitidas até dez semanas.

Por Danilo Gonzaga/Ascom Unale

Edição: Camila Ferreira

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