Com uma aceleração inédita durante a pandemia, devido à nova variante Ômicron, o número de casos de Covid-19 cresceu de forma significante no País. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reitera a importância da vacinação como medida crucial para baixa no número de óbitos e pessoas hospitalizadas com a doença.
Segundo o painel de dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), na última quarta-feira (13), o país registrou 87.471 novos casos, fazendo a média móvel alcançar 52.271. Dez dias antes, em 3 de janeiro, foram 11.850 novos casos registrado, com alta de 737%, algo inédito para um mesmo período durante toda a pandemia.
Porém, segundo o Ministério da Saúde, apesar do recorde de infecções diárias, as taxas de internação e óbitos não subiram com a mesma intensidade, isso porque boa parte da população já está vacinada.
As vacinas são de extrema importância pois protegem coletivamente toda a sociedade, diminuindo assim a disseminação do vírus e os casos com sintomas graves.
Diferença entre vacinados e não vacinados
Um estudo feito pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostra que 81% das pessoas internadas com Covid-19 no estado, entre janeiro e novembro do ano passado, não tinham se vacinado contra a doença.
No Distrito Federal, o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, afirmou que cerca de 90% dos internados com Covid-19 não iniciaram ou não completaram o ciclo vacinal contra a doença.
Já no Rio de Janeiro, 90,7% dos hospitalizados não concluíram o esquema de vacinação. Em São Paulo, dados da Secretária de Saúde apontam que os não vacinados representam 80% dos internados em UTIs.
Por Danilo Gonzaga/Ascom Unale
Edição: Camila Ferreira
