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O Globo

RIO – O presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) morreu na manhã desta quarta-feira em um acidente aéreo em Santos. O jato em que estava o político caiu no bairro do Boqueirão. Não houve sobreviventes. A mulher dele, Renata, e o filho Miguel não estavam na aeronave. Segundo a Polícia Federal, estavam no avião, além de Campos, o assessor Pedro Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Leal Filho (Percol), Alexandre Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo Lyra (staff da campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo Cunha.

A presidente Dilma Rousseff e o candidato do PSDB, Aécio Neves, suspenderam os compromissos de campanha. Dilma também ligou para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e solicitou rapidez na perícia da polícia para saber as causas do acidente.

Campos iria para um evento na cidade de Santos chamado SantosExport. A aeronave (aparelho Cessna, prefixo PRAFA) pertencia à empresa AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda. e já havia sido utilizada pelo candidato outra vez. Segundo relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a manutenção anual do avião estava em dia, com validade até 14 de fevereiro de 2015. O avião foi inspecionado em fevereiro deste ano

O Corpo de Bombeiros informou que sete vítimas foram socorridas em hospitais da região. O Pronto-Socorro Municipal de Santos confirmou que há quatro feridos internados na unidade. Eles seriam moradores e pedestres que estavam no local quando o avião caiu.

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