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O que a economia criativa tem a ver com as Casas Legislativas? Essa foi a provocação inicial no painel apresentado pela Economista e Doutora em Urbanismo Ana Carla Fonseca, durante painel apresentado na 25ª Conferência da Unale, nesta quinta-feira (10). Ao se pensar em novas formas de desenvolvimento, o termo Economia Criativa entra em pauta, pois busca estabelecer uma relação entre a tecnologia, a inovação, cultura, criatividade e sustentabilidade. E este conceito vai além de marcas e empresas, podendo ser aplicado também em governos e instituições, visando as transformações que farão diferença no futuro.

Para Ana Carla Fonseca, que também é diretora da Garimpo Soluções, pioneira no desenvolvimento de projetos na área, existem três tipos de valores quando se pensa em um produto/serviço: o valor agregado, o compartilhado e o percebido, sendo, este último, um grande diferencial que é pouco abordado. “O valor percebido é aquele que cria a narrativa/storytelling e trabalha a comunicação para ressaltar os valores intangíveis. O Brasil faz isto muito bem, mas poderia fazer melhor. Estou aqui na conferência desde ontem e percebi que o valor percebido das Casas Legislativas também poderia ser melhor. Eu, como cidadã, não conhecia o que vocês faziam”, revelou aos parlamentares e servidores presentes, sugerindo que apostem nas narrativas para divulgação dos trabalhos.

Esta foi a primeira participação da economista na Conferência da Unale, bem como o tema abordado com foco nas Casas Legislativas. Em entrevista, ao ser perguntada se já houve interesse de parlamentares ou servidores sobre o tema, ela adiantou que ainda não, mas fica a expectativa para que procurem se aprofundar no tema e busquem, ainda, parcerias para ajudar as Casas Legislativas a desenvolverem projetos inovadores: “Eu estarei à disposição para contribuir”.

Por Ana Luiza Melo

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