Nesta quinta-feira (10), comemora-se o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. A data tem como principal objetivo dar luz à violência praticada contra a mulher e incentivar a reflexão de toda a sociedade sobre a problemática e incentivar as mulheres que são vítimas a buscarem apoio e orientação profissional.
O dia 10 de outubro ficou marcado como a data de comemoração da luta contra a violência à mulher por conta de um movimento que se iniciou na cidade de São Paulo em 1980. Mulheres se reuniram nas escadarias do Teatro Municipal para protestar contra o aumento dos crimes de gênero em todo o País. Desde então, a data faz parte do calendário de celebrações do Brasil.
No Brasil, as mulheres contam com a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180. Em 2023, a ferramenta recebeu mais de 568 mil ligações, uma média de 1.558 chamadas por dia. De acordo com Ministério das Mulheres, a maior procura se deu na região Sudeste, com 288 mil ligações, seguida pelo Nordeste, com quase 137 mil. Já em 2024, de janeiro a julho, o Disque 180 registrou mais de 84 mil denúncias, número que equivale a um aumento de 33,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
O Ligue 180, além de receber denúncias, presta informações sobre procedimentos a serem tomados em caso de violação de direitos, principalmente, os relacionados à violência doméstica e familiar. Segundo a plataforma, a maior parte da demanda recebida pelo Ligue 180 está relacionada a pedidos de informações.
Além disso, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre 2015 e 2023, mais de 10 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil. Mesmo com leis como a Maria da Penha – desde 2006 em vigor -, 51% das brasileiras acreditam que essas leis oferecem apenas uma proteção parcial.
Ações da UNALE
A UNALE, como representante legítima dos 1059 deputados estaduais do Brasil e das 27 Casas Legislativas brasileiras, tem eu seu escopo de comissões a Comissão da Mulher. A Pasta é presidida pela deputada estadual Camila Toscano (PB), e tem como principal objetivo promover o debate e ações concretas sobre mecanismos que preservem a vida da mulher em todos os seus âmbitos.
A deputada Camila Toscano (PB), nesta data tão importante e representativa, comentou sobre a a necessidade de implementar iniciativas que protejam as mulheres. A parlamentar idealizou o movimento “Rompa o Ciclo da Violência”, que foi abraçado pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). “Nosso propósito é conscientizar as mulheres de que elas não estão sozinhas e que existe uma rede de apoio disponível para protegê-las. Romper o ciclo da violência é difícil, mas é o primeiro passo para uma vida sem medo”, definiu.
Por Gabriel Spies/Ascom UNALE