Nesta quarta-feira celebra-se o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, que foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007. A data tem como objetivo aumentar a conscientização relacionada a todos os aspectos do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O TEA é uma condição que afeta a forma como as pessoas se comportam e se comunicam. A palavra “Autismo” apareceu pela primeira vez em 1911, quando um médico usou para descrever certos sintomas.
O autismo ainda se caracteriza por desafios em habilidades sociais, comportamento repetitivos, fala e comunicação não-verbal. Nesse cenário, terapias adequadas a cada caso podem auxiliar essas pessoas a melhorar sua relação com outros indivíduos.
Sintomas
Alguns dos sintomas do TEA podem se caracterizar por ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos. Além disso, o paciente não estabelece contato visual com pessoas e nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação.
Os autistas ainda apresentam domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor interação social que permite ter uma vida próxima do normal.
Tratamento
Apesar de ser um transtorno crônico, o autismo tem esquemas de tratamento que devem ser introduzidos logo na sequência do diagnóstico. Em todo o contexto de tratamento se envolvem médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da orientação de pais ou responsáveis.
Em 2012, foi instituída a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que estabeleceu diretrizes para sua consecução e definiu que pessoas com TEA são considerados pessoas portadoras de deficiência para todos os efeitos legais.
Já em 2021, o Ministério da Saúde lançou a Linha de Cuidado para Crianças com Transtorno do Espectro Autista, com objetivo de organizar fluxos de cuidados e atenção, orientando sobre promoção, inclusão, tratamento, reabilitação de diferentes níveis de assistência, sistematizando a rede de atenção à pessoa com TEA e favorecendo ações de detecção precoce.
Com informações do Ministério da Saúde*
Por Gabriel Spies/Ascom Unale