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Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

A campanha tem como objetivo conscientizar sobre a doença

Nesta sexta-feira, 11, é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, data que tem como objetivo conscientizar e quebrar o estigma em torno da doença. A data está no calendário da Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1998.

Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas).

Se caracteriza por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos. Como também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e depressão.

A dopamina possibilita a realização automática dos movimentos voluntários do corpo, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento muscular graças à sua presença em nosso cérebro.

Causas

Esses fatores podem ser genéticos ou ambientais. O processo de envelhecimento acarreta a morte progressiva de células nervosas produtoras de dopamina em todos os indivíduos saudáveis. No entanto, em algumas pessoas, essa perda celular e a consequente diminuição dos níveis de dopamina ocorrem de forma acelerada, culminando no surgimento dos sintomas da Doença de Parkinson. As causas dessa degeneração celular ainda são desconhecidas, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais podem estar envolvidos no desencadeamento da doença.

Tratamento

A doença de Parkinson é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes. Esses medicamentos, entretanto, são sintomáticos, ou seja, eles repõem parcialmente a dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença. Devem, portanto, ser usados por toda a vida da pessoa que apresenta tal enfermidade, ou até que surjam tratamentos mais eficazes.

Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis, que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença, que visam garantir o objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, atividade física, entre outros, é melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.

Com informações do Ministério da Saúde*
Por Lorranne Miranda/Ascom Unale

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