Durante o mês de dezembro, a UNALE promove a campanha “Dezembro Vermelho: O silêncio também contamina”. O principal objetivo da ação é chamar a atenção para as medidas de prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos das pessoas infectadas com o vírus HIV, a Aids e outras ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
A data foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.504/2017 como forma de gerar mobilização nacional, constituindo-se em um conjunto de atividades relacionadas ao enfrentamento ao HIV/Aids e às demais ISTs, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
A campanha também trabalha com o objetivo de conscientizar todos os públicos a respeito das doenças causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de preservativo masculino ou feminino, com uma pessoa que esteja infectada.
Prevenção:
É importante observar o próprio corpo durante a higiene pessoal – isso pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial – e procurar o serviço de saúde ao perceber qualquer sinal ou sintoma.
O uso do preservativo, masculino ou feminino, em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), do HIV/Aids e das hepatites virais B e C.
Existem vários métodos anticoncepcionais, no entanto, o único que pode evitar a gravidez e também prevenir as ISTs é a “camisinha” (masculina ou feminina). Orienta-se que, sempre que possível, realizar a dupla proteção: uso da “camisinha” e de outro método anticonceptivo de escolha.
As unidades de saúde do SUS disponibilizam gratuitamente preservativos masculinos e femininos.
Importância do Sexo Seguro:
Geralmente, o termo “sexo seguro” é associado ao uso exclusivo de preservativos. Por mais que essa seja uma estratégia fundamental a ser sempre estimulada, possui limitações. Assim, outras medidas de prevenção são importantes e complementares para uma prática sexual segura, como as apresentadas a seguir:
– Usar preservativos;
– Imunizar-se para hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e HPV;
– Discutir com a parceria sobre a testagem para HIV e outras ISTs;
– Testar-se regularmente para HIV e outras ISTs;
– Tratar todas as pessoas vivendo com HIV;
– Realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia oncótica);
– Realizar Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), quando indicado;
– Realizar Profilaxia Pós-Exposição (PEP), quando indicado;
– Conhecer e ter acesso à anticoncepção e concepção.
Diagnóstico
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue venoso ou digital (ponta do dedo), para a realização de testes rápidos ou laboratoriais que detectam os anticorpos contra a doença. Com os testes rápidos é possível obter um resultado em cerca de 30 minutos.
Além disso, autotestes de HIV são oferecidos gratuitamente pelo SUS para que a população possa se testar quando e onde quiser.
Felype Campos/Ascom UNALE



