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Depois dos deputados estaduais de Roraima, a Assembleia Legislativa do Amazonas também aderiu à campanha em favor do perdão da dívida dos estados com a União. O apoio irrestrito à proposta foi confirmado durante reunião na tarde desta quinta-feira (22/03),  na sede do parlamento amazonense, entre o Presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), deputado José Luis Tchê, e deputados do estado do Amazonas, inclusive, o Presidente da Casa, deputado Ricardo Nicolau (PSD).

Depois dos deputados estaduais de Roraima, a Assembleia Legislativa do Amazonas também aderiu à campanha em favor do perdão da dívida dos estados com a União. O apoio irrestrito à proposta foi confirmado durante reunião na tarde desta quinta-feira (22/03),  na sede do parlamento amazonense, entre o Presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), deputado José Luis Tchê, e deputados do estado do Amazonas, inclusive, o Presidente da Casa, deputado Ricardo Nicolau (PSD). Ao falar sobre a dívida do Amazonas com a União, que ultrapassa os R$ 2,6 bilhões, Ricardo Nicolau considerou um absurdo não só a cobraça feita aos estados, mas os juros da dívida. “Isso não pode acontecer. O governo federal não é um banco. E os estado já pagam suas cargas, seus impostos. E o que eu digo é que é hora de nós nos unirmos, as assembleias, como está sendo feito pela Unale para dizermos não a essa cobranças e pedirmos o perdão dessas dívidas”, disse o deputado. Segundo levantamento da Unale, em 1998 os estados deviam R$93,2 bi. E apesar de 12 anos pagando a dívida o saldo em 2010 era de R$ 350 bi devedor. Hoje essa dívida com o acumulo dos juros está acima de R$400 bilhões. Para o Presidente da entidade a compensação da dívida a partir de outros mecanismos poderia levar os Estados a diminuir os encargos sobre a energia levando maior competitividade para empresas, por exemplo. Outro argumento usado por Tchê é de que o Brasil perdoou dívidas de outros países, como o Moçambique, Nigéria, Cuba, Tanzânia e a vizinha Bolívia. Débitos que somados chegam a quase R$ 1,3bilhão. “Imagine só como não faria bem para o Acre o perdão de uma dívida dessa que é de quase R$1,5 bilhão. Esse é um dinheiro que pode muito bem ser investido em saúde, educação, segurança, agricultura, enfim… É um recurso que será investido num ente federado”, diz Tchê.

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