Um acordo de cooperação técnica é o primeiro passo para levar água potável para toda a população do Estado dos Amazonas. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (22/09) em Brasília, em uma reunião com a deputada Vera Castelo Branco (PTB-AM), no Ministério da Integração Nacional.
Um acordo de cooperação técnica é o primeiro passo para levar água potável para toda a população do Estado dos Amazonas. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (22/09) em Brasília, em uma reunião entre deputada Vera Castelo Branco (PTB-AM), o diretor da Agência Nacional das Águas (ANA), Dalvino Troccoli Franca, com o secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, Sérgio Duarte de Castro, técnicos da ANA e da Companhia de Desenvolvimentos dos Vales do Rio São Francisco e Paranaíba (Codefasf).
O pleito de água para todos é da deputada Vera Castelo Branco. Neste primeiro momento será feito um estudo de viabilidade técnica para avaliação de qual é a melhor solução para o problema. Para a parlamentar é inaceitável que em um estado com tanta água, a população padeça de sede ou faça o consumo de água imprópria. “Tenho estudado o problema em busca de uma solução. O povo das águas não tem água adequada para o consumo. Isto é um absurdo. É muito grave a situação de alguns municípios, em especial às margens do Rio Solimões”, afirma.
A deputada levou para o secretário o pedido de água para 17 cidades do Estado do Amazonas, mas o secretário Sérgio Duarte foi ainda mais longe. “É possível, dentro dos programas federais, levar água para todos os 62 municípios do Estado, desde que preencham os requisitos necessários, como por exemplo, dentro do CAD, o Cadastro Único do governo federal. Para as populações dispersas vamos aguardar o estudo de viabilidade técnica somado ao geo-referenciamento da população a ser atendida”, disse.
Para o diretor da ANA, Dalvino Troccoli Franca, o estudo será realizado rapidamente, pois não demanda novos recursos para ser realizado. “Temos boa equipe técnica e condições de finalizar este estudo de viabilidade técnica para que o projeto possa começar no ano que vem. Neste primeiro momento, acreditamos que para as populações dispersas a melhor solução é a captação da água da chuva por meio de calhas e reservatório padrão. Para as cidade ou regiões com maior conglomerado, trabalhamos com a hipótese de purificação da água dos rios”, comentou.
As imagens acima são do Rio Solimões.