O diretor-presidente do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação (Imti) da prefeitura de Campo Grande, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, e o ex-responsável pela pasta, João Mitumassa Yamaura, são as próximas pessoas que prestam depoimentos à CPI da Saúde, da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul (ALMS), que investiga possíveis irregularidades nos repasses do SUS para 11 municípios do estado. O encontro ocorre nesta quinta-feira (5).
A CPI da Saúde em MS foi criada no dia 23 de maio deste ano. Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.
A Comissão Parlamentar de Inquérito tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo este prazo ser prorrogado por mais dois meses. Já foram ouvidos a ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi; o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca; o presidente da Santa Casa da Capital, Wilson Teslenco; os ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa; do Hospital Regional de Campo Grande, Ronaldo Perches Queiroz; o ex-secretário municipal de saúde da Capital, Leandro Mazina; o presidente do Conselho Regional de Medicina de MS, Luís Henrique Mascarenhas Moreira, e os médicos Adalberto Siufi e Cláudio Wanderley Saab, ex-diretor do Hospital do Câncer e o atual diretor-geral do Hospital Universitário, respectivamente.
Fonte: Agência ALMS