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A importância do desenvolvimento de cidades inteligentes foi a temática da I Mesa Redonda no segundo dia da 25ª Conferência Nacional da Unale, que contou com a participação virtual do diretor de desenvolvimento do Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), Marcelo Nunes, e presencial do diretor da Urban Systems, Willian Rigon.

No primeiro momento, os participantes tiveram a oportunidade de conhecerem a história do Parque Tecnológico de São José dos Campos, que através do empreendedorismo e inovação ajudam a desenvolver produtos em parceria com universidades, instituições de ensino e pesquisa. O painelista Marcelo Nunes compartilhou as importantes certificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) adquiridas ao longo dos anos no município, como os indicadores da ISO 37120 – Cidades e Comunidades Sustentáveis; ISO 37122 – Cidades Inteligentes; e ISO 37123 – Cidades Resilientes.

A responsabilidade com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas, também é pauta relevante ao se falar sobre cidades inteligentes. São 17 objetivos que visam ser alcançados até 2030, dentre eles, erradicação da pobreza, fome zero e agricultura sustentável, educação de qualidade, saúde e bem-estar, trabalho decente e crescimento econômico, além de redução das desigualdades.

Dando continuidade ao tema rico e relevante, o painelista Willian Rigon ressaltou a necessidade de manter o foco e adotar estratégias resolutivas para a transformação das cidades em ambientes inteligentes, possibilitando qualidade de vida para a população. Mostrou que de acordo com o Ranking da Connected Smart Cities realizado em 2021, Curitiba (PR), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), São Caetano do Sul (SP), Campinas (SP), Brasília (DF), Vitória (ES), Niterói (RJ), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ), respectivamente, são os 10 municípios inteligentes do Brasil. 

Mas, apesar destes resultados positivos, é essencial pensar na meta de desenvolvimento sustentável que o país precisa alcançar, especialmente em questões como a redução da mortalidade infantil, fome e pobreza, por exemplo. “É preciso se aproximar dos eleitores e da população para entender suas dores, somar os dados, indicadores e planejar formas de prover planos de desenvolvimento e soluções para as cidades de acordo com cada realidade”, recomenda.

Por Ana Flávia Barros

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