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Folha de São Paulo

SÃO PAULO – Os candidatos de situação nos cinco maiores colégios eleitorais do país ficaram com mais da metade da arrecadação de recursos no primeiro mês de campanha pelos governos estaduais.

Os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Tarso Genro (PT-RS) e os candidatos Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Pimenta da Veiga (PSDB-MG) e Rui Costa (PT-BA) reuniram, juntos, R$ 17,2 milhões, ou 56% do total.

23 candidatos/oposição nesses Estados arrecadaram R$ 13,6 milhões (44%).

Os dados são da 1ª prestação de contas das campanhas entregue ao TSE.

Desses Estados, apenas na Bahia candidatos de oposição arrecadaram mais que o representante da situação.

O ex-governador Paulo Souto (DEM) reuniu R$ 1,6 milhão e a senadora Lídice da Mata (PSB), R$ 1,4 milhão. Rui Costa, candidato do atual governador, Jaques Wagner (PT), tem R$ 1 milhão até o momento.

As empresas que mais doaram aos candidatos nesses cinco Estados foram a construtora Queiroz Galvão (R$ 2,3 milhões), o grupo Cosan (R$ 1,7 milhão), a construtora OAS e mineradoras do grupo Equipav (R$ 1,5 milhão).

Pessoas jurídicas foram responsáveis por 90% do financiamento das campanhas no 1º mês de arrecadação. No total, contribuíram com R$ 27,7 milhões.

As pessoas físicas representam 2% das doações, c/o montante de R$ 648 mil.

Os partidos fecham a conta com mais R$ 2,4 milhões (8%).

Alckmin teve a maior arrecadação entre os candidatos a governador, R$ 6 milhões. Em seguida está Pezão, com R$ 5,8 milhões. As  campanhas representam mais de 1/3 da verba levantada pelas candidaturas. As disputas em SP e no Rio de Janeiro são as mais ricas. Os candidatos desses Estados arrecadaram, respectivamente, R$ 10,8 milhões e R$ 9,7 milhões.

Publicada em 08/08/14

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