Search
Close this search box.
O governador Antonio Anastasia defendeu nesta quinta-feira (19) um novo pacto federativo no Brasil, durante palestra inaugural da XV Conferência Nacional da Unale. Para ele, o fortalecimento  da  Federação, a boa gestão pública e a maior participação da sociedade são fundamentais para executar políticas públicas.

O governador Antonio An19_maio_anastasiaastasia defendeu nesta quinta-feira (19) o estabelecimento de um novo pacto federativo no Brasil, durante palestra inaugural da XV Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE), que ocorre em Florianópolis (SC). Para ele, o fortalecimento  da  Federação, a boa gestão pública e a maior participação da sociedade são fundamentais para que os Estados executem as políticas públicas de saúde, educação, segurança, infra-estrutura e emprego. O governante mineiro lembrou que o Brasil tem diferenças regionais que demandam tratamento diferenciado. Citou como necessidade de se fortalecer o poder dos estados o fato de que, atualmente, a União legislar sobre a remuneração dos servidores públicos estaduais. Em sua opinião, o atual modelo impede que os Estados disponham de política econômica própria.

Anastasia citou que, ao contrário, países como o Canadá, a Índia, o Japão e a Itália estão entre os países que tem atuação mais descentralizada, o que permite que as decisões sejam tomadas com mais rapidez. “Apostar numa boa gestão pública é apostar em bons serviços públicos” – disse o governador, para quem só recentemente essa posição foi assumida pelos governos estaduais.

De acordo com ele, a gestão pública sempre foi considerada tema de “quinta categoria” no País, mas que, sem a profissionalização da administração é difícil dispor de uma rede eficiente de serviços públicos. Para o governador de Minas, os governos estaduais devem investir cada vez mais na gestão pública.

Anastasia falou das dificuldades comuns dos estados nas áreas de saúde, educação, segurança, infra-estrutura e geração de empregos, destacando que “o Estado no Brasil tem que ser forte e responsável para chamar a sociedade civil para vencer obstáculos”.
Compartilhe!