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A falta de uma política de prevenção e combate à violência contra professores foi a principal denúncia feita na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião foi realizada na  quarta-feira (22), a pedido do deputado Rogério Correia (PT), para discutir violações aos direitos humanos em casos de violência contra educadores da rede pública estadual de ensino.

De acordo com a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, a Secretaria de Estado de Educação tem concentrado suas ações na realização de eventos e palestras, o que não é suficiente. A demanda para que sejam tomadas providências para a prevenção e o combate da violência contra os professores estaria na pauta do sindicato desde 2011. A categoria pede que seja criado um protocolo para denúncia e defesa dos profissionais agredidos.

Segundo Beatriz Cerqueira, em reunião com o Ministério Público do Trabalho, representantes da Secretaria de Educação admitiram que casos de violência no ambiente escolar não são nem mesmo reportados como acidentes de trabalho. “São registrados, em média, 70 casos por mês de violência em instituições de ensino, públicas e privadas, contra professores. São tentativas de homicídio, ameaças e lesões corporais, e a gente não vê nenhum outro procedimento além das palestras para combater isso”, afirmou.

Fonte: ALMG
Foto: Érico Almeida

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