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Congressistas puderam acompanhar toda a palestra de modo online e presencial

O cenário econômico brasileiro e mundial foi tema de palestra, em um dos painéis disponíveis na 24ª Conferência Nacional da Unale nesta quinta-feira (25). O economista Alexandre Schwartsman, foi convidado para falar sobre o tema e compartilhou suas experiências acerca do assunto.

No início da palestra, Alexandre apresentou o plano de voo da economia mundial, visando os impactos no Brasil, com o foco na inflação do preço da moeda americana. “O dólar está cada vez mais valorizado e fortalecido, utilizando essas estratégias na força das taxas de juros americanas, tendo um impacto muito grande no Brasil. Os preços sobem bastante com impactos diretos a essas taxas, a meta de inflação do ano que vem é de 3,25%“.

Ele ainda comentou sobre os desafios enfrentados no cenário brasileiro. “A inflação em alta ameaça a manutenção da política monetária, e as taxas de juros devem aumentar ainda mais em 2022, cabe ao Banco Central controlar a inflação, porém com a valorização do dólar, esta missão se torna árdua“.

Impacto de Commodities no Brasil

Com a retomada da economia, depois de superada a fase mais aguda da pandemia, a cotação de Commodities subiu e se somou aos desarranjos. Os bancos centrais ao redor do mundo estão adotando medidas para estimular a economia após o choque da pandemia, o que gerou um choque inflacionário. A combinação de juros baixos, crescimento forte e preços de Commodities elevados são benéficos para o país

Alexandre explica.  “O aumento de preços de Commodities lá fora, gera um aumento visível na inflação, tirando o Japão, no resto do mundo este número aumentou. A forte elevação das taxas de juros curtas interfere no preço do atacado do país, a expectativa é que nos próximos anos as taxas de juros aumentem ainda mais“.

Medidas para o controle da inflação

Aumentar a taxa de juros é a grande arma do Banco Central para controlar a alta inflação no país, porém com o cenário de alto índice de desemprego e economia instável mesmo após o retorno das atividades pós-pandemia, freiam este controle e geram novos desafios para a economia brasileira.

“No ano passado, com o auxílio emergencial, teve um impulso grande, gerando uma parte de renda considerável, o desenvolvimento dos preços corrói a família a gastar, gerando uma queda na economia”. Completou Alexandre.

Com o aumento da população vacinada, a tendência é de uma melhora no desenvolvimento da economia brasileira nos próximos anos, apesar da queda do PIB neste ano.

Por Danilo Gonzaga/ Ascom Unale

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