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aleto-08-03Em regime de urgência foi apresentado, no dia 28 de fevereiro, na Assembleia Legislativa de Tocantins Projeto de Lei (PL) que assegura a todas as mulheres a gratuidade na realização de exame para identificação precoce de trombofilia. A doença decorre da predisposição das pessoas para desenvolver trombose, causada por defeitos da coagulação do sangue.

O deputado autor do texto, Eduardo Siqueira Campos (DEM), destacou o caso das mulheres grávidas, período em que pode haver maior facilidade para formar coágulos de sangue. O problema, conforme a justificativa do projeto, pode trazer diversas complicações para a mãe e o bebê, durante a gestação.

De acordo com a matéria, a realização dos exames deve ser efetuada na primeira consulta que a mulher fizer à rede pública estadual de saúde.

“Trata-se de uma proposta relevante, pois exige um olhar mais atento por parte dos médicos que assistem mulheres grávidas desde cedo. Assim, uma vez que o diagnóstico precoce seja realizado, impede-se futuras complicações e até o óbito”, alerta Eduardo.

Trombofilia

Em termos médicos, a trombofilia é uma maior propensão à ocorrência de eventos trombóticos venosos, ou seja, uma tendência ao chamado “sangue grosso”, que, na prática, contribui para o entupimento de veias. Como o sangue fica mais espesso, pode haver entupimento tanto das veias da mãe como obstrução da circulação do sangue que vai para a placenta.

Se metade das veias da placenta entope, ela começa a se descolar antes da hora – esse é um dos principais riscos para a grávida com trombofilia. Além disso, a gestante com trombofilia tem mais risco de desenvolver pré-eclâmpsia. No entanto, não se trata de uma doença, mas de uma condição que pode ter diferentes causas: hereditária ou adquirida.

Fonte: ALETO
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