Desmistificar o exame de próstata e conscientizar sobre a prevenção ao câncer nessa região, o segundo mais comum entre os homens, são temas de uma reportagem especial da TV Assembleia (canal 57.3), intitulada “Saúde sem Preconceito”. Produzido pela Superintendência de Comunicação da Assembleia Legislativa de Roraima (SupCom/ALE-RR), o conteúdo faz parte das ações do ‘Novembro Azul’, campanha dedicada à prevenção do câncer de próstata.
A reportagem será veiculada nesta sexta-feira (15), no Jornal Assembleia Informa, e integra uma série de produções sobre saúde e temas sociais da TV Assembleia, que serão exibidas ao longo da programação e estarão disponíveis no YouTube (@assembleiarr).
Segundo Camila Dall’Agnol, diretora de Rádio e TV da ALE-RR, a Superintendência busca levar informação acessível e abordar campanhas de saúde que incentivem a população, como o Novembro Azul.
“A nossa intenção é mostrar, por meio de histórias reais, que a prevenção é o melhor caminho. O homem que se ama se cuida e busca pela sua saúde. Queremos quebrar o tabu, mostrando que é mais simples e menos custoso prevenir do que enfrentar o câncer. Nesta produção, o foco é a conscientização”, destacou.
A produção é de Marilena Freitas, com reportagem de Isabela Bastos, que relatou a relevância de seu contato com pessoas afetadas pela doença e especialistas, como médicos e profissionais de apoio ao paciente em tratamento.
“Ainda há muito preconceito em torno do tema. Esperamos que esta campanha e reportagem ajudem a informar, com credibilidade, sobre a importância da prevenção e realização dos exames”, afirmou Bastos.
Histórias Reais
Entre os depoimentos está o de Carvílio Pires, jornalista que há seis anos faz tratamento contra o câncer de próstata. Para ele, o cuidado com a saúde e os exames periódicos foram fundamentais para o diagnóstico precoce.
Na reportagem, ele relata seus sintomas e reforça a importância dos exames em qualquer fase da vida adulta: “Hoje sou enfático em dizer que não importa a idade; cuide da sua saúde. Existem casos de câncer de próstata diagnosticados até em jovens de 25 e 30 anos”, alertou.
Outro entrevistado é o urologista Fariel Galan Barrios, que destaca a persistência do tabu em torno do exame de toque e os riscos que ele representa para a saúde dos homens. “O preconceito ainda é forte, e muitos pacientes preferem fazer apenas exames de sangue e ressonância. No entanto, cada exame é complementar e essencial”, frisou.
Fonte: ALERR