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“Mulher é para ser amada e não para bater. Temos que ter leis mais rigorosas para combater esse tipo de crime, porque acho que a nossa lei ainda é muito fraca. Tinha que ser mais severa para quem fizesse isso com as mulheres”, disse o taxista José Vieira da Costa, que aprovou a iniciativa da Procuradoria Especial da Mulher (PEM) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).

A instituição, que acolhe e protege as mulheres contra a violência doméstica, com o intuito de motivar a população a denunciar crimes contra as mulheres, e assim retirar Roraima do topo das estatísticas de violência contra a mulher, realizou uma panfletagem  no cruzamento das avenidas Venezuela e Mário Homem de Melo, vias que separam as zonas Oeste e Leste de Boa Vista.

Com um banner de quatro metros informando com letras graúdas que “O silêncio é o maior aliado do seu agressor”, equipes distribuídas nos quatro cantos do cruzamento entregavam panfletos divulgando os serviços realizados e ensinando como denunciar casos de violência doméstica. A diretora da Procuradoria Especial da Mulher, Glauci Gembro, disse que essa era a primeira ação de entrega de material informativo, entre muitas que devem acontecer no decorrer do ano.

“Estamos conscientizando a população, mostrando que a Assembleia Legislativa também tem um programa permanente que cuida da mulher vítima de violência doméstica e familiar. Estamos falando sobre a rede de proteção, onde estamos localizados e quais serviços realizados”, ressaltou.

A procuradoria está localizada na Avenida Santos Dumont, nº 1470, bairro Aparecida. “Temos uma equipe multidisciplinar preparada para ouvir essa mulher e encaminhá-la para rede de proteção, caso seja necessário”, informou a diretora. Ariane da Silva Ferreira, 26 anos, passava na hora da panfletagem e, vendo que a ação era de apoio à mulher, contou um pouco da história dela, que foi acolhida pela rede de proteção quando denunciou o marido por tentativa de homicídio.

“Ele tentou me enforcar, então procurei ajuda. Se uma mulher está passando por violência, tem que ir à Justiça para manter o agressor longe dela, porque não tem como viver perto. Os homens só querem pensar em machucar, em dominar a mulher. Não é para ser assim. Os dois juntos devem ajudar na criação dos filhos”, desabafou.

Fonte: ALERR

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