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Como Suzana, milhares de mulheres são diagnosticadas, mas não procuram tratamento de imediato. “As mulheres têm que fazer sempre o autoexame e não ficar achando que pode ser qualquer gordurinha ou só um cisto. Precisamos dar mais importância ao nosso corpo e buscar mais informação”, afirmou Suzana.

Programação

Para levar informação às mulheres fluminenses, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) se prepara para a chegada do Outubro Rosa com rodas de conversas para alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Organizadas pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj, as rodas de conversa vão abordar temas como a urgência na realização do tratamento, a atuação de combate junto à mulher transexual e a incidência do câncer em gestantes. As palestras serão realizadas nos dias 17, 18, 21, 25 e 27 de outubro.

Para a presidente da comissão, deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), é muito importante que a Casa aborde o tema em suas ações. “A gente vê mulheres tendo sua saúde ceifada, suas condições precarizadas por conta de uma doença que pode ser prevenida.Seja para falar de prevenção, exames, ou mamógrafos, é essencial ter esse mês para pautar o tema na sociedade”, explicou.

A importância do apoio da Alerj também foi apontada pela médica e deputada Ana Paula Rechuan (PMDB). “Podemos trazer as entidades que lidam com o câncer e colocá-las em contato com a população para ter as informações corretas, pois assim cria-se um caminho de conversa para temas específicos, como câncer na gravidez, a vida após a doença, entre outros”, exemplificou.

Números

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), para 2016, o Instituto prevê 8.020 novos casos no estado do Rio de Janeiro, cerca de 90 diagnósticos para 100 mil habitantes – maior escala entre todos os estados do país. No Brasil, o câncer de mama é o segundo com maior evidência, atrás apenas do de pele.

O médico oncologista Leandro Moreno explica que o câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. “Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, outros não. O importante é que mulheres, a partir dos 35 anos, façam exames de mamografia anualmente. A partir dessa idade, as chances de um diagnóstico aumentam”, informou.

Serviço

Serão realizadas 5 rodas de conversa, com duração de 4 horas cada, coordenadas por deputadas que compõem a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.

17/10:

“A urgência do Tratamento na Luta Contra o Câncer de Mama”
Convidados: Sra. Marizeti Ramos de Andrade Waineraich (Subsecretária de Política para as Mulheres do Estado do Rio de Janeiro); Dr. Ruffo de Freitas Júnior (Presidente
da Sociedade Brasileira de Mastologia);Dr. Alexandre Villela de Freitas (SBM-RJ); Dra. Maria Antonieta Tyrrel (Presidente do COREN-RJ)

18/10:

“Desafios enfrentados pelas mulheres vítimas de câncer após o tratamento”

Convidados: Dra. Elizabeth Mamete Batalha (Associação de Apoio à Mulher Portadora de Neoplasia); Dra. Teresa Cypestre (Grupo de Apoio às Pessoas com câncer/Comissão
de Educação Continuada para leigos da SBM.RJ); Dra. Sandra Lúcia de Andrade Vieira (Associação Evangélica REVIFÉ); Dra. Gláucia Pina (Comissão Interdisciplinar da SBM.RJ).

21/10:

“Os Outros Cânceres Ginecológicos: a necessária prevenção e combate do HPV e Ovários”

Convidados: Dr. Alexandre Chieppe (Subsecretário de Vigilância Sanitária em Saúde); Peter Byrd Rdenbeck (Presidente da Fundação Câncer, a confirmar); Dra. Sandra

Maria Garcia de Almeida (Sociedade de Ginecologia e Mastologia do Estado do Rio de Janeiro).

25/10:

“Câncer de Mama e Gravidez: um desafio redobrado a vencer com o apoio de todos

Convidados: Dr. Roberto Vieira (Chefe do Departamento da FIOCRUZ/SBM.RJ); Enfermeira Jussara Pinho (Coordenadora do Aleitamento Materno da P33 e das Ações de Alimentação

Materna da Prefeitura do Rio de Janeiro e capacitadora da IUBAAM do MS); Dr. Herdy Alves (Vice-Presidente da Associação Brasileira de enfermagem Obstétrica/ABENFO e professor titular da Universidade Federal Fluminense/UFF).

27/10:

“Como Atuar Junto a Mulher Lésbica e Transexual na Luta Contra o Câncer de Mama, respeitando sua Diversidade”

Convidados: Dr. Cláudio Nascimento (Superintendente de Assuntos Individuais, Coletivos e Difusos da SEASDH-RJ); Sra. Marisa Justino (Coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual de Mesquita, dirigente AGANIM – Direitos Humanos das pessoas LGBTs de Mesquita e do Coletivo Estadual e Nacional da UNEGRO LGBT) e Nanci Rodrigues (Presidente do Conselho Estadual de Saúde).

As rodas de conversa serão realizadas das 9h às 13h no Auditório Senador Nelson Carneiro, na Rua Dom Manuel, s/nº – 6º andar – Palácio 23 de Julho – Centro.

Informações adicionais: (21) 2588-1373, das 10h às 17h.

Fonte: ALERJ

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