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alepeA Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, foi palco de diversas atividades de combate à violência doméstica e ao feminicídio ao longo do primeiro semestre de 2019. O colegiado recebeu 29 proposições para análise no período. “Me chamou a atenção, nesta legislatura, o olhar que os deputados e as deputadas estão tendo para a política de mulheres. Isso a gente vê pelo número de projetos que chegaram à Comissão. Estamos saindo da invisibilidade”, observou a presidente do grupo, deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB).

Um Grande Expediente Especial intitulado Março de Lutas homenageou a vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro, assassinada no ano passado. Na ocasião, os participantes cobraram soluções para o caso e enalteceram a memória de Marielle, mulher negra, feminista e defensora dos direitos humanos. Em ato para marcar o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, 5 de abril, deputadas exibiram em Plenário uma faixa com o texto “Basta de Feminicídio! Queremos viver”, que ficou exposta no Museu Palácio Joaquim Nabuco durante 15 dias.

Na mesma linha, a Comissão realizou em fevereiro, pelo sexto ano consecutivo, o Prêmio Prefeitura Amiga das Mulheres, reconhecendo gestões municipais que se destacam em políticas públicas que buscam promover a igualdade de gênero. Neste ano, foram agraciados os municípios de Petrolina, no Sertão; Passira, no Agreste; Rio Formoso, na Zona da Mata; e Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.
Em maio, foi realizada Reunião Solene em homenagem aos 35 anos de atuação do Centro das Mulheres do Cabo, organização que busca a melhoria da qualidade de vida da população feminina que mora no local. No mês de junho, a ação formativa Mulheres na Tribuna – Adalgisa Cavalcanti recebeu convidadas de Lagoa do Carro, na Mata Norte, para atividades de formação política com foco no aumento da participação feminina.

Para o próximo semestre, o colegiado pretende intensificar a análise das propostas legislativas, explica Gleide Ângelo. “Vejo um balanço positivo de muitas coisas que estão chegando, e vão vir muitas mais. A Comissão está aqui para sempre defender o direito da mulher de ser livre”, afirmou a parlamentar. Além dela, também são titulares as deputadas Roberta Arraes (PP), Alessandra Vieira (PSDB), Dulcicleide Amorim (PT) e Fabíola Cabral (PP).

Fonte: ALEPE
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