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Na sessão ordinária, as deputadas fizeram depoimentos na tribuna ou em entrevistas a respeito do “Outubro Rosa”, instituído como forma de conscientização da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

O destaque a este mês no Brasil tem consonância com o movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, criado no início da década de 1990, nos Estados Unidos, depois aprovado pelo Congresso Americano.

Outubro Rosa é um movimento internacional durante todo o mês de outubro em conscientização da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Além de chamar a atenção das mulheres para a necessidade de frequentar o médico e de fazer a mamografia, essa campanha também estimula que a mulherada se toque e sempre faça o autoexame das mamas.

Símbolo surgiu em uma corrida
O símbolo foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, durante a primeira Corrida pela Cura, realizada em 1990, na cidade de Nova York. Os corredores receberam o laço rosa para usarem durante a corrida e, depois disso, ele passou a ser distribuído em locais públicos, desfiles de moda e em outros eventos.

Para as deputadas, o câncer de mama é um câncer silencioso que se instala na vida das mulheres, muitas vezes, de maneira fatal, e que apesar dos avanços da medicina, a prevenção ainda é o melhor remédio. Elas sugerem ainda mais ações e campanhas de prevenção e esclarecimentos, bem como, expansão de testes e da interiorização dos serviços de atendimento às vítimas.

Acesso aos programas de saúde de forma mais equitativa
A vice-líder do governo na Casa, deputada Maria do Carmo, observou a necessidade de políticas públicas direcionadas às mulheres e que a campanha desempenha um papel crucial na conscientização sobre o câncer de mama e na promoção da saúde das mulheres. “É necessário que as políticas garantam o acesso equitativo a exames de detecção precoce, tratamento de qualidade e apoio psicológico para as pacientes e suas famílias”, sugeriu.

Avançar na área de assistência

A deputada Lívia Duarte apontou os avanços no combate à doença no Estado, mas pediu ainda políticas públicas mais eficientes e empenho na área de assistência. “Falta muito para avançar, uma família que vem a Belém, do Sudoeste, do Tapajós, por exemplo, vem por conta própria, praticamente. É preciso que as pessoas possam se deslocar, tenham onde dormir, para obter apoio na luta e na esperança de cura”.

Municípios precisam do aparelho de Mamografia

“É preciso buscar para esse combate mais amparo do poder público”, reivindicou a deputada Paula Titan, procuradora da mulher no Poder Legislativo. “Infelizmente, as mulheres que hoje são acometidas de câncer não tem o amparo necessário. Muitos municípios não possuem o aparelho de mamografia”, constata. E informou uma ação a ser desenvolvida entre a Procuradoria e o Departamento de Bem-Estar Social da Alepa para agir junto a servidoras, familiares e estender ainda campanha ao Estado do Pará.

Acesso ao tratamento de mulheres do interior e da zona rural

Para Andréia Xarão, o câncer é uma doença que o Poder Legislativo tem que debater de forma intensa pela sua letalidade. “A gente precisa, enquanto Casa Legislativa, formular projetos e aprovar leis que possam possibilitar as pessoas do interior, da zona rural, da própria cidade a ter acesso a um tratamento digno, mesmo que seja através do SUS”.

Conscientização para a prevenção

Já a deputada Diana Belo considera a campanha do Outubro Rosa, muito importante. “O mês foi instituído para colocar em destaque a conscientização de todas as mulheres brasileiras, para a necessidade da prevenção e da realização de exames para diagnóstico”. Ela considerou ainda que as informações da campanha precisam chegar a todas as mulheres.

Outubro Rosa no Brasil

No Brasil, o Outubro Rosa demorou um pouco para chegar, em outubro de 2002, foi iluminado com luzes cor de rosa o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo. Em 2018, a Lei nº 13.733, instituiu oficialmente no país o mês de conscientização sobre o câncer de mama: Outubro Rosa.

Nos dias do mês devem ser desenvolvidas nos Estados e municípios, as seguintes atividades, entre outras: iluminação de prédios públicos com luzes de cor rosa; promoção de palestras, eventos e atividades educativas; veiculação de campanhas de mídia e disponibilização à população de informações em banners, em folders e em outros materiais ilustrativos e exemplificativos sobre a prevenção ao câncer, que contemplem a generalidade do tema; e realização de atos lícitos e úteis para a consecução dos objetivos da campanha.

Já no Pará, o mês ganhou esse tom após a aprovação do projeto de lei de autoria do deputado Martinho Carmona (MDB), sancionado em 2003 pelo governador Simão Jatene.

Outubro Rosa x câncer de mama

Sobre o câncer de mama, infelizmente, esse é o segundo tipo mais frequente no mundo e, por isso, merece tanta atenção.

No Brasil, por exemplo, o número de mortes por esse tipo de câncer continua em alta, especialmente por causa do grande número de diagnósticos tardios, ou seja, já com o câncer em estado avançado.

No final das contas, embora esse seja um problema recorrente o ano inteiro, o Outubro Rosa é importante porque faz com que as mulheres parem pelo menos uma vez no ano para pensarem no assunto e aprender a cuidar de si mesmas.

Fonte: ALEPA

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