A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul prorrogou por mais dois anos o prazo de vigência do convênio com a Sociedade Educacional Juliano Fernandes Varela, entidade de Campo Grande que promove atendimento clínico multidisciplinar, serviços sociais e acompanhamento educacional de pessoas com Síndrome de Down.
O Parlamento foi o primeiro órgão público do Estado a contratar funcionários downs, com a assinatura do primeiro convênio em 2012. Desde então, dez portadores da síndrome trabalharam na Assembleia Legislativa e, atualmente, dois jovens estão inseridos no quadro de servidores – reveja alguns deles nesta matéria clicando aqui.
“A inclusão social é uma atitude. Sabemos dos efeitos positivos que o trabalho provoca na vida das pessoas com Síndrome de Down, uma vez que elas saem da condição de isolamento e dependência, criando os próprios vínculos e desempenhando atividades adaptadas às suas características e habilidades”, disse o presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi (PMDB).
O 1º secretário da Casa de Leis, deputado Zé Teixeira (DEM), enfatizou que o Parlamento Estadual respeita a diferença e oferece condições para que os funcionários com Down desenvolvam todo o seu potencial. “A inclusão profissional é uma realidade na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul”, afirmou.
A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. As pessoas com Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. Isso ocorre na hora da concepção do feto e, até então, a ciência entende que não há nada que poderia ser feito para evitá-la. A Síndrome acontece em cerca de um a cada 700 nascimentos, independentemente de raça, país, religião ou condição econômica da família. Saiba mais sobre no site http://www.movimentodown.org.br.