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Foi apresentado na Assembleia Legislativa de Goiás pelo deputado estadual Delegado Humberto Teófilo (PSL), um projeto de lei que cria mecanismos para prevenir e coibir o assédio sexual contra a mulher nas instituições de segurança pública de Goiás.

Para Humberto Teófilo, a participação da mulher, “que é um avanço”, faz com que ocorrências de assédio sexual sejam possíveis e não tenham o devido tratamento no âmbito cível e administrativo, por absoluta falta de previsão legal. “As instituições devem adotar, como política institucional, medidas que conscientizem os servidores, policiais e militares sobre a necessidade de prevenir, coibir e erradicar o assédio sexual dentro das instituições”, defendeu o deputado.

Uma pesquisa feita por dois juízes com quase duas mil mulheres que atuam nas instituições de segurança pública e forças armadas, em todo o País, revelou que 74% delas já sofreram assédio sexual no ambiente de trabalho. O objetivo do levantamento é expor a realidade enfrentada pelas profissionais das Polícias Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal e Penal, além do Corpo de Bombeiros, da Guarda Civil, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

A pesquisa apontou também que 83% das mulheres assediadas não denunciaram o assédio por não acreditarem na instituição, por medo de sofrerem represálias, medo de se exporem, e de atrapalhar a carreira. 88% das mulheres não se sentem protegidas pela instituição para denunciarem o assédio sexual. 92% das mulheres relataram que as instituições não possuem nenhuma campanha de prevenção e combate ao assédio sexual. A maioria das mulheres que denunciou o assédio sofreu represálias e o assediador não foi punido.

Fonte: ALEGO
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