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41225cdbdbba0d5b714578f7be71c047_lOs 11 anos do Movimento Outubro Rosa no Brasil foram celebrados no segundo expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (22/10). O evento atendeu solicitação das deputadas Fernanda Pessoa (PSDB) e Augusta Brito (PCdoB), subscrito pelas deputadas Patrícia Aguiar (PSD), Érika Amorim (PSD) e Aderlânia Noronha (SD).

O presidente da Casa, deputado José Sarto (PDT), explicou que o diagnóstico precoce é a forma mais eficaz para a cura do câncer de mama, portanto não apenas o autoexame é de grande importância, mas também a prevenção regular junto a um médico.

“Esse é o mês de mostrar a relevância do cuidado e da prevenção constante. Como profissional médico, sei da necessidade de realizar o autoexame, mas também realizar mamografias e acompanhamentos de saúde, buscando sempre a prevenção”, disse.

A deputada Fernanda Pessoa salientou a necessidade de que mamografias, ultrassonografias, biópsias e demais procedimentos sejam disponibilizados por unidades de saúde, de maneira célere, para pessoas com suspeita de câncer. “O Senado aprovou um projeto que estabelece para casos de suspeita de câncer prazo máximo de 30 dias para a confirmação do diagnóstico no Sistema Único de Saúde (SUS). Isso é uma grande vitória para a população”, assinalou.

Augusta Brito apontou que, dentro da campanha Outubro Rosa, além de informações sobre prevenção e cobranças para efetivação das políticas públicas, é necessário um espaço para tratar do autoconhecimento da mulher. “Muitas mulheres esquecem de se cuidar e de olhar para si mesmas. É importante que possamos frisar sempre a importância do protagonismo feminino”, afirmou.

A coordenadora do Movimento Outubro Rosa, Valéria Mendonça, apontou que, embora existam muitas leis que garantam tratamento às mulheres, a quantidade de mamografias e exames realizados é insuficiente. “A cobertura da saúde para a prevenção e tratamento do câncer de mama é indecente. Precisamos de muito mais para conseguir amparar as mulheres”, ressaltou.

Valéria Mendonça explicou que ativistas do Outubro Rosa fizeram um levantamento do cenário da oncologia em Fortaleza para entregar à Assembleia Legislativa. “São demandas para melhorias na saúde. Sabemos que a Assembleia é parceira nessa luta da prevenção do câncer de mama, e esse documento vem para somar”, assinalou.

As deputadas Érika Amorim, Patrícia Aguiar e Aderlânia Noronha também enfatizaram a necessidade de buscar cada vez mais a efetivação de políticas públicas para acolher as mulheres vítimas do câncer de mama.

Foram homenageados, durante o evento, 32 pessoas, empresas e associações parceiras do Movimento Outubro Rosa, entre elas a Maternidade Escola Assis Chateaubriand(MEAC); o Comitê Municipal de Controle do Câncer de Mama; a Associação Beneficente Médica de Pajuçara; o Movimento das Mulheres do Legislativo Cearense (MMLC); a Unimed; o Centro Regional Integrado de Oncologia, entre outros.

Ainda durante o evento, setores da AL receberam selo do Movimento Outubro Rosa: Frente Parlamentar em Defesa da Mulher; programa Mulheres no Parlamento, da TV Assembleia; Comissão de Seguridade Social e Saúde; Procuradoria Especial da Mulher; Movimento das Mulheres do Legislativo Cearense (MMLC); Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Assalce); Instituto de Estudos e Pesquisas sobre o Desenvolvimento do Estado do Ceará (Inesp) e Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace).

FONTE: ALECE

 

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