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Duas leis de autoria da deputada Joana Darc (PL) vão permitir que os municípios do Estado do Amazonas possam monitorar e tratar os animais e humanos acometidos com esporotricose, doença de origem infecciosa, transmitida por fungos, com ocorrência maior em gatos. Sendo diagnosticada precocemente, tem tratamento e cura. Contudo, por ter disseminação é de grande importância para a saúde pública.

A Lei nº 5.410/2021 de 25 de fevereiro de 2021 determina que os municípios amazonenses deverão disponibilizar tratamento médico e fornecer os medicamentos necessários para os pacientes humanos acometidos com a doença. Além disso, as prefeituras também deverão fornecer atendimento para os animais, através dos órgãos públicos de Controle de Zoonoses dos Municípios do Estado do Amazonas. Já a Lei nº 5.411/2021, dispõe sobre o monitoramento da doença no Amazonas, que deverá ser feito através das notificações de casos registrados por profissionais de saúde e médicos veterinários.

“O objetivo é evitar que haja um surto de esporotricose no Amazonas, principalmente, neste momento de pandemia, em que há uma demanda nos hospitais.”, declarou Joana Darc.

A esporotricose é uma doença causada por um fungo, que penetra na pele através de lesões, levando a formação de pequenas feridas e inchaços na região contaminada. Podendo também ser transmitida pelo contato com felinos infectados, através de arranhões ou mordidas desses animais, principalmente os que vivem nas ruas e que estão mais propensos a contrair a doença.

Nos humanos a esporotricose pode apresentar sintomas como feridas que não cicatrizam, lesões ulceradas com pus, tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre (quando o fungo atinge os pulmões).

No ano passado, Manaus sofreu com um alto número de casos de esporotricose, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Em dezembro, a deputada Joana Darc se reuniu com a diretora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Patrícia De Paula, e com a presidente da Comissão Especial de Proteção aos Animais da OAB/AM (Cepa), Aline Oliveira, e apontou a conscientização da esporotricose como um dos caminhos para que a população não abandone ou maltrate os animais.

Por isso é tão importante a aplicação de políticas públicas efetivas para prevenir e tratar os casos da doença. “É importante que todos saibam que a culpa não é dos felinos, esse fungo está presente em diversos locais por isso não podemos deixar os gatos saírem de casa pra dar a famosa ‘voltinha’, porque nesse trajeto eles podem acabar se contaminando além de estarem expostos à diversas outras zoonoses”, destacou a parlamentar.

Para ter mais informações sobre a esporotricose ou em casos de suspeitos da doença, o manauara pode entrar em contato com o CCZ através do número 0800 280 8 280 que funciona de segunda à sexta, das 08h às 17h.

Fonte: ALEAM

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